Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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De carro pela Toscana: o roteiro ideal

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h43 - Publicado em 26 abr 2013, 16h09

Uma sugestão para curtir o melhor da Toscana

 

A quantidade de atrações na Toscana é de deixar qualquer um perdido. Justamente por isso, elaborar um roteiro e uma estratégia de “ataque” não é uma tarefa das mais simples. E digo isso porque já dei umas derrapadas por lá.

 

Minha primeira viagem à região foi há uns oito anos, com meus pais. Naquela ocasião, fomos vítimas de nossas ansiedades. Instalados em San Gimignano, na região central da Toscana, fizemos bate e voltas frenéticos às cidades que queríamos conhecer, sem medir as distâncias e estudar os caminhos de antemão. A viagem foi inesquecível de qualquer forma. Mas, analisando friamente, acho que passamos muito mais tempo no carro do que o bom senso recomenda. Também lamento termos sucumbindo às autopistas em muitos trechos, por causa do cansaço. (Clique aqui para ler o post anterior, com dez regras de ouro para planejar o seu roteiro).

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Desta vez, planejei minuciosamente cada trecho, para que passasse pelas estradinhas mais bucólicas da região, mas sem perder as grandes atrações. Seria muita pretensão chamar o trajeto que aparece no mapa acima de ideal, mas posso garantir que não dirigi mais de 150 ou 200 quilômetros em nenhum dia, fazendo uma viagem lindíssima e nada cansativa (veja, bem: estava sozinha e dirigi o tempo todo).

 

Recomendo o giro completo  para quem tiver, no mínimo, uma semana (sem contar os dias em Florença!). Para quem tiver menos tempo, sugiro escolher a parte que mais interesse. Quem tiver mais tempo pode incluir Arezzo  e sobretudo Cortona no pacote, cidades que cortei porque já conhecia e porque aumentariam em muitos quilômetros a minha volta.

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>>TRECHO 1: Florença-
Pistoia-Montecatini Terme-Lucca

Atravessa a área mais industrializada da Toscana e, por isso,  é o único trecho que vale a pena fazer por autopista. Saí de Florença pela SS435, paralela à autopista A11. Mas a estrada só começou a ficar mais ou menos bonita depois de Pistoia. Depois de Montecatini a chuva apertou e voltei para a autopista sem grandes remorsos.

 

 

>>TRECHO 2: Lucca-Volterra

Fui pela autopista A12 até Pisa. Depois peguei a SS67 até Ponsacco e a SS439 até Volterra —  e eis que surgiram os ciprestes, os vinhedos, os campos, as fazendinhas de pedras… O trecho final da subida para Volterra foi percorrido com lágrima nos olhos.

 

 

>> TRECHO 3: Volterra-San Gimignano-Montalcino

Sem dúvida, um dos trechos mais bonitos da viagem. Percorri uma mistura de estradinhas: SS68, SP62 e SP69, contornando a Reserva Natural de CastelVecchio até San Gimignano. Depois, engatei na SS223 até Montalcino. Simplesmente divino.

 

>> TRECHO 4: Montalcino-Pienza-Montepulciano

Outro trechinho fantástico pela SS146, com tudo o que a Toscana tem de melhor em pouquíssimos quilômetros. 
Ideal para quem tem pouco tempo.

 

>>TRECHO 5: Montalcino-Siena-Greve in Chianti-Florença

A SS222, também conhecida como Via Chiantigiana, essa estrada atravessa o coração de Chianti, a principal região produtora de vinhos do país. Ou seja, você desliza entre um mar de vinhedos cravejados com mais vilarejos fofos. Simplesmente imperdível.

 

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