Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Restaurantes escondidinhos de Barcelona que valem a viagem, parte 7

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h49 - Publicado em 17 nov 2011, 07h27

O ambiente escurinho e gostosinho do L’Office

Comida francesa em terras espanholas talvez não seja exatamente o que você procura. Mas o L’Office vale a concessão. E caso você precise de uma desculpa, saiba que a comida servida ali tem um toque basco.

A palavra para definir o ambiente é “aconchego”. Pequenino, ele comporta mais ou menos trinta comensais em seus bancos e cadeiras de couro macio. As mesas são iluminadas com velinhas e a iluminação é bem suave – ideal para casais.

Quando liguei para fazer a reserva, fui atendida em francês. Uma vez ali, diria que 70% do público era formada por franceses residentes na cidade. Dois ótimos sinais.

Quem quiser, pode bisbilhotar a cozinha aberta e ver o chef Jérôme Perraudin em ação. Descendente de quatro gerações de charcutiers, ele leva a gastronomia na veia e passou por restaurantes renomados em Paris até abrir o seu Le Clos Basque em Biarritz, em 1994. Sua estreia em Barcelona foi em 2005 – para minha sorte, a um quarteirão da minha casa.

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E caso você ainda não esteja convencido, um golpe de misericórdia: o preço é excelente. O “menu aberto” custa € 23, com direito a entrada, segundo prato e sobremesa. Quase todos os pratos da carta (clique aqui para vê-la) entram na fórmula, com exceção do foie gras e do steak tartar. O vinho da casa espanhol custa € 8 e o francês, € 10. No almoço, o mesmo menu custa € 19.

Tudo o que provei por ali  estava excelente e veio em porções fartíssimas. De entrada, terrine de pot au feu com alho poró grelhado e saladinha. Como prato principal, onglet de boi com cebolinhas challote e o melhor purê de batatas do universo. De sobremesa, uma seleção de queijos. Éramos quatro na mesa (cada um pediu um prato diferente) e saímos todos felizes e pensando na próxima.

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