Heidelberg

Por Adrian Medeiros Atualizado em 19 jun 2018, 17h15 - Publicado em 20 set 2011, 15h30

Heidelberg é pequena e impecavelmente organizada, como toda localidade do interior alemão. Mas conta com uma jovialidade pouco comum aos recantos germânicos mais afastados dos grandes centros. O motivo está na primeira faculdade de medicina da Europa, fundada ali há 800 anos. É ela que atrai tantos estudantes, vindos de várias partes do mundo, proporcionando à cidade um certo ar cosmopolita e noitadas memoráveis. Além de jovial, Heidelberg é essencialmente romântica. Não à toa, foi adorada por tantos poetas no século 19. Só Goethe (1748-1832) visitou oito vezes o município, dividido pelo Rio Neckar e dominado pelas ruínas do Castelo de Heidelberg. Um trenzinho funicular leva à construção, atualmente utilizada para banquetes, bailes, espetáculos teatrais e concertos ao ar livre durante o verão. O Centro Velho, por sua vez, forma o maior calçadão da Europa. E realmente vale a pena perder algumas horas caminhando por lá. Descobrem-se coisas interessantes como o Museu da Cerveja, a monumental igreja Heiliggeistkirche e a Cadeia dos Estudantes, para onde os alunos eram levados quando brigavam com turmas rivais. Sabe como eles comemoravam quando saíam de lá? Com cerveja, claro.

COMO CHEGAR

Heidelberg está ligada a várias cidades por linhas rodoviárias e ferroviárias. Um meio mais rápido de chegar à cidade é de avião, aterrissando no aeroporto Lufthansa’s Airport Shuttle (www.lufthansa-airportbus.de).

Informações ao viajante

Línguas: Alemão

Saúde: Para entrar no país, nenhuma vacina é obrigatória.

Melhor época para visitar: A cidade é encantadora e pode ganhar ares ainda mais românticos na primavera, entre abril e maio. Mas é no verão, quando acontece o festival no Castelo, com apresentações de música, teatro e dança, que Heidelberg mostra seu lado mais jovial e animado.

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