Melbourne

Por Adrian Medeiros Atualizado em 19 jun 2018, 17h15 - Publicado em 23 set 2011, 16h55

Existe algo de Rio de Janeiro x São Paulo na relação entre Melbourne e Sydney, na Austrália.

Enquanto os habitantes da última se orgulham de viver na cidade mais agitada e com melhores opções de entretenimento (na opinião deles), os de Melbourne se gabam de pertencer à mais europeia das cidades australianas e capital da moda do país.

Não importa quem tem a razão. O fato é que Melbourne, a segunda maior cidade da Austrália, é também uma das mais vibrantes, com parques e praias servindo como contraponto aos prédios modernos e outros que ainda conservam suas fachadas com inspirações vitorianas do tempo da colonização.

Dividida ao meio pelo Rio Yarra e com uma baía de águas calmas em seu quintal, Melbourne oferta natureza e cultura na mesma medida.

Visite a Federation Square, um ambicioso projeto arquitetônico que reúne mais de vinte galerias de arte e ocupa cinco quarteirões.

Faça compras na elegante e movimentada Collins Street ou pegue o Transcar (um dos sobreviventes dos nossos antigos bondinhos) e conheça distritos residenciais menos turísticos.

Se o dia pede maior contato com a natureza, desloque-se até a Península de Mornington, com suas casinhas brancas enfileiradas e o mar repleto de jet skis.

Termine o dia em um pub ou em um concerto de rua grátis no boêmio bairro de St. Kilda. Melbourne abriga também mais de 3 mil restaurantes de 70 nacionalidades.   

COMO CHEGAR

A viagem de ônibus entre Melbourne e Sydney dura cerca de 13 horas. Quem opera o trecho são a Greyhound (www.greyhound.com.au) e a Premier (www.premierms.com.au).

De trem, a viagem de Sydney a Melbourne custa uma média de A$ 80 e dura onze horas. De Canberra também se chega a Melbourne por A$ 63 e um tempo de viagem de dez horas. A CountryLink (www.countrylink.nsw.gov.au) opera trens entre Melbourne e Sydney.

O aeroporto internacional de Melbourne (www.melair.com.au) recebe voos domésticos e internacionais e fica localizado a 22 quilômetros do centro da cidade.

HOTÉIS EM MELBOURNE

O hotel-butique mais bacanudo é o The Larwill Studio, cercado de verde em Parkville.

Em pleno Centro, o campeão do design é o Adelphi, cuja pegada artística tem tudo a ver com Melbourne.

Na descolada margem sul do Yarra, a guest house 420 Punt é um achado de charme a bom preço. Para economizar, a boa é o albergue Urban Central.

Veja outras opções de hospedagem em Melbourne no Booking.com.

RESTAURANTES E COMIDINHAS

Vale a pena encarar a fila da sorveteria über moderna N2, onde as receitas são preparadas (e congeladas) na hora, com a ajuda de cilindros de nitrogênio.

O Attica, do chef Ben Shewry, tem pratos à base de carne de canguru.

Imperdível e acessível, o Rice Paper Scissors serve cozinha do Sudeste Asiático: 100% dos pratos podem e devem ser comidos com as mãos.

BARES E VIDA NOTURNA

Em Fitzroy, o bairro dos modernos de Melbourne, o Naked in the Sky rivaliza com o supercool Rooftop Cinema, no Centro, pelo título de rooftop bar mais disputado da cidade.

Atualizado em outubro de 2015.

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Informações ao viajante

Línguas: Inglês

Saúde: É exigida apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou profilaxia contra a febre amarela. Aconselha-se a vacinação com uma antecedência mínima de dez dias antes da partida.

Melhor época para visitar: Depende do tipo de viagem a que o turista se propõe. A Austrália vive as estações do ano simultaneamente ao Brasil. Como o sol costuma castigar os visitantes no verão, as outras estações do ano parecem ser a melhor escolha.

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