Alcântara

Por Adrian Medeiros Atualizado em 19 ago 2021, 19h08 - Publicado em 9 set 2011, 19h06

Boa para passeio de um dia desde São Luís, Alcântara já foi uma das cidades mais ricas do Maranhão entre os séculos 18 e 19, mas muito do patrimônio histórico se perdeu. Vestígios do passado podem ser vistos em sobrados coloniais cobertos por azulejos portugueses, nas ruínas do mercado de escravos Palácio Negro e no prédio da prefeitura, onde funcionou uma cadeia pública no século 18. Defronte à Praça do Pelourinho estão as ruína da Igreja Matriz de São Matias e o interessante Museu Histórico, um belo exemplar da arquitetura de época.

Junto à Igreja de Nossa Senhora do Carmo ficam os restos de dois palacetes construídos por famílias aristocratas rivais para receber o imperador Dom Pedro II. Uma fortuna foi despejada nas obras dos Barões de Pindaré e Mearim, mas o monarca nunca chegou a passar por Alcântara e elas foram posteriormente abandonadas, simbolizando o ocaso da cidade. Parte dessa história de decadência é extraordinariamente narrada na obra Noite Sobre Alcântara, do imortal Josué Montello.

Além do passeio pelas igrejas e construções do Centro, o passeio é complementado pelas praias dos arredores. Não são nada espetaculares, mas equilibram o passeio entre cultura e natureza. A distante base de lançamento de foguetes é fechada para a visitação, mas maquetes de espaçonaves que saíram dali estão na Casa de Cultura Aeroespacial.

COMO CIRCULAR

A cidade é pequena e a maioria das construções históricas mais interessantes estão a curta distância uma das outras.

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