Xangai (Shanghai)

Por Adrian Medeiros Atualizado em 19 jun 2018, 17h11 - Publicado em 28 ago 2012, 15h42

Por décadas, Xangai foi a mais cosmopolita cidade da China e sua principal porta de entrada. Aqui os estrangeiros estabeleceram missões comerciais e construíram edifícios art-decó e em estilo francês no Bund, imprimindo uma personalidade própria ao local. Enfim, uma China com uma face bem ocidental. A Paris do Oriente fazia (e levava) fortunas e atraía aventureiros e comerciantes em busca da mística do antigo império em decadência. Com esse passado fascinante, a cidade teve o ímperto para se transformar.

Hoje, dos dois lados do rio Huang Pu empreendimentos imobiliários ultra-modernos (mas nem todos de bom gosto) fazem explodir os valores do metro quadrado, o mesm o fenômeno compartilhado por Hong Kong. Restaurantes refinados, hotéis luxuosos, instigantes galerias de arte — tanto de arte tradicional como de produção contemporânea — e bares que nada ficam a dever a Londres ou Nova York preenchem a agenda de executivos em busca de negócios na Nova China e de turistas que experimentam um ponto de vista mais vanguardista do país.

COMO CHEGAR

Aéreo – Não há voos diretos entre o Brasil e Xangai. As formas mais diretas de chegar até lá e pegar um voo via Europa ou América do Norte e fazer o trajeto de cerca de 28 horas com uma escala em cidades como Nova York (United Airlines), Detroit (Delta Airlines), Toronto (Air Canada) e Frankfurt (Air China).

A cidade é servida por dois aeroportos. Pudong (PVG, www.shanghaiairport.com) é a porta de entrada para os voos internacionais, enquanto que Hongqiao (SHA) é usado principalmente para serviços domésticos. A ligação entre ambos e o Centro pode ser feito usando o metrô, através da linha 2. Há também uma série de conexões com ônibus, vans e táxis. Para uma experiência mais interessante, pegue o trem maglev entre Pudong e a estação Longyan Rd para poder acessar o sistema de metrô em apenas 8 minutos, atingindo picos de 430 km/h utilizando a tecnologia de levitação magnética. É mais um feito tecnológico do que um sistema de transporte realmente conveniente, mas será um belo primeiro passeio na cidade.

Ferroviário – Novíssimos trens expressos ligam Xangai a Pequim (4h50) e Hong Kong (3h30). A viagem também pode ser feita em três noturnos para a capital, uma viagem que dura mais de 13 horas.

COMO CIRCULAR

Xangai possui um dos mais novos e amplos sistemas de metrô do planeta, com trens modernos que circulam por toda a cidade.

O QUE FAZER

O roteiro básico por Xangai passa obrigatoriamente pelo Bund, seja de dia, mas principalmente à noite — para admirar a tresloucada iluminação noturna dos arranha-céus e torres da cidade. O passeio público junto ao rio Huang Pu é bastante agradável e é uma viagem pela história da arquitetura e expansão urbanística do local. Suba depois até quase os 400 metros de altura das plataformas de observação do Jinmao Tower, antes de dar um pulo nos Jardins Yuyuan, na Cidade Velha. Não deixe de passar também no Bairro Francês (French Concession). Não deixe de visitar também um dos melhores museus da China, o Shanghai Museum.

ONDE COMER

Xangai tem uma das melhores cenas gastronômicas da Ásia. Não só a tradicional culinária chinesa está presente em barraquinhas de rua e restaurantes mais simples, mas também uma série de chefs — locais e estrangeiros — renovam os cardápios da cidade de forma fascinante.

Informações ao viajante

Línguas: Mandarim (oficial). O idioma corrente é o dialeto de Xangai

Saúde: Não há demandas específicas

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