Meteora

Por Adrian Medeiros Atualizado em 19 jun 2018, 17h14 - Publicado em 30 set 2011, 18h04

Muitas vezes a beleza nasce da necessidade. Patrimônio tombado pela Unesco, os monastérios milimetricamente construídos sobre as rochas sinuosas de Meteora, e que entrecortam e dividem as cidades de Kalampaka e Kastraki, são um exemplo perfeito disso. Com as invasões turcas à Grécia iniciadas no século 13, não restaram muitas alternativas aos sacerdotes ortodoxos da região a não ser se esconder no alto das pedras. Acostumados a moradias pouco habituais – há séculos muitos viviam como ermitões nas cavernas locais –, os religiosos ergueram refúgios nos cumes pedregosos cujos acessos só eles conheciam. Meteora já seria naturalmente impressionante pelo desenho único das grandes rochas, mas, com os vários monastérios, seu visual chega a ser surrealista. Dos seis principais, o maior é o Grande Meteoro, mas espere ter panorâmicas esplêndidas também do Roussanou e do Varlaam. E prepare-se para subir muitos degraus.

COMO CHEGAR

De Atenas, a melhor forma de chegar a Meteora é pegar um trem na estação Larissis até a cidade de Kalambaka. A viagem dura quase cinco horas (€ 11). O vilarejo de Kastraki, que fica a 2 quilômetros de Kalabaka, está mais próximo dos mosteiros e os hotéis ali são mais agradáveis. 

Informações ao viajante

Línguas: Grego

Saúde: É exigida apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou profilaxia contra a febre amarela. Aconselha-se a vacinação com uma antecedência mínima de dez dias antes da partida.

Melhor época para visitar: O verão é alta temporada, com muita badalação; a primavera, de março a junho, tem temperaturas mais amenas.

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