Budapeste: passeios, restaurantes, hotéis e mais

Por Fernando Souza Atualizado em 23 ago 2023, 16h53 - Publicado em 3 out 2011, 21h35

Se Praga é uma joia lapidada, Budapeste é uma gema bruta. Com 2,5 milhões de habitantes na área metropolitana (contra 1,5 milhão da cidade tcheca), a capital da Hungria tem uma arquitetura histórica mais espalhada, 75% dela destruída na Segunda Guerra Mundial e reconstruída no estilo original. Algumas pérolas saltam à vista, como o magnífico prédio do Parlamento, mas muitas de suas pepitas precisam ser garimpadas na paisagem. 

Você caminha de bobeira e de repente depara com um exemplar da notável escola art nouveau magiar, como o Banco Postal, o Museu de Artes Aplicadas e o Museu Geológico – só para mencionar os trabalhos do arquiteto Ödön Lechner, o “Gaudí húngaro”. Em comum, as três construções ostentam um rico mosaico de porcelana colorida no telhado, um símbolo de Budapeste produzido pela fábrica Zsolnay, fundada em 1853 na cidade de Pécs. 

Estamos na margem Peste da cidade, separados de Buda pelo Rio Danúbio, o mesmo que, em Viena, inspirou Strauss a criar sua valsa famosa. De Buda a Peste e vice-versa, as quatro pontes centrais (Margareth, Elizabeth, da Liberdade e das Correntes) enfeitam com graça o leito do rio, como se o morro e o castelo que se agigantam em Buda não fossem beleza suficiente.

A pulsante Peste demanda três, quatro dias de passeios, já que é onde quase tudo acontece. De frente para a Ponte das Correntes, o Palácio Gresham, de 1906, é daqueles prédios art nouveau que lembram bolos confeitados de chantilly. Dá até para se hospedar nele – hoje, um luxuoso Hotel Four Seasons -, mas, se o orçamento não permitir, peça para conhecer a recepção e observe os gradis, os arcos e os vitrais.

Palácio Gresham (Four Seasons) (Lonely Planet Images/Getty Images)

De lá, você pode percorrer a margem Peste do Danúbio pelo tram número 2, ou, ainda melhor, a pé. À esquerda do hotel, o calçadão rente aos prédios espalha diversas esculturas. À direita, desça até a mureta banhada pelo rio e localize uma instalação com 60 pares de sapatos de ferro, homenagem aos judeus mortos na Segunda Guerra. Bem ali, eles eram subtraídos de seus calçados – itens valiosos à época – antes de serem assassinados e atirados ao rio.

Cerca de 450 mil judeus húngaros foram mortos no Holocausto, a maioria em Auschwitz, mas muitos em Budapeste. Hoje, o bairro judeu – a 20 minutos dos sapatos do Danúbio – combina as lembranças desse passado com a celebração do presente. Transformado em gueto durante a guerra, o perímetro guarda testemunhos como a sinagoga da Rua Dohány, a maior da Europa e uma das mais lindas do mundo, erguida em 1859 com elementos neomouriscos. Em seu jardim, jazem 2 281 judeus mortos por inanição ou pelos fascistas húngaros na guerra, genocídio que um grande salgueiro de metal relembra ao exibir os nomes das vítimas gravados nas folhas metálicas.

Sinagoga da Rua Dohany (Diomedia/PhotoNonStop/Emily Chaix/Reprodução)

Mas o tempo passou, e o bairro judeu converteu-se em um reduto, vá lá, hipster, com direito ao food court Karavan, à viela etílica Gozsdu Udvar e aos ruin pubs, enormes bares com decoração de garagem que ocupam prédios decrépitos e labirínticos. Os dois mais famosos são o Szimpla e o Instant, ambos cheios. Também não são caros.

Ruin pub Szimpla (Szimpla/Divulgação)

É seguro caminhar à noite no bairro judeu e no Centro de Budapeste, por onde passam hordas de notívagos madrugada adentro. A principal artéria dos pedestres é o calçadão da Váci Utca, repleto de lojas de roupas e souvenirs, casas de câmbio, cafés e quetais. Na extremidade da Váci próxima à Ponte das Correntes, a Praça Vörösmarty sedia o chiquetérrimo café Gerbeaud, uma instituição húngara desde 1858, e o restaurante Onyx, um dos estrelados Michelin da cidade.

Por falar em comida, um dos endereços distintivos de Peste é o Mercado Central, poderoso prédio gótico com telhado da afamada porcelana Zsolnay. Nas barracas de seu interior amplo e asséptico, a páprica, condimento extraído do pimentão seco que tempera o goulash, é vendida com apelo de suvenir. Escada acima, no mezanino, você confere as preciosas rendas húngaras (até R$ 500 o caminho de mesa) e as concorridas barracas de comidas típicas – apesar do ótimo aspecto das linguiças, o balcão mais bombado prepara o lángos, espécie de pizza frita salgadinha e saborosa. Se quiser evitar o apertado corredor, o restaurante Fakanál, no mesmo piso, serve receitas húngaras legítimas.

A páprica é o produto típico mais popular do mercado, mas não o mais interessante. Produzido no nordeste do país, o vinho Tokaji (lê-se “tokai”) do tipo aszú é uma aclamada bebida dourada com notas de damasco e dulçor de mel. Dotado de acidez rara para um vinho doce, esse néctar é uma sobremesa líquida em complexidade, não raro avaliada acima dos 90 pontos pela crítica especializada.

 A Hungria é fiel a todos os vinhos que produz, inclusive os secos, tanto que são escassos os rótulos de outros países nos supermercados. Mas só seu Tokaji é top 100 da Wine Spectator. Ele é vendido em toda a cidade por entre HUF 3 000 e HUF 6 000 a garrafa (preços dos produtores mais ordinários). Classificado pelo número de puttonyos (entenda no box abaixo), cuja escala vai de 3 a 6, o Tokaji pode agradar paladares mais rústicos em seus valores menores – o 6 é tão doce a ponto de arranhar a garganta.

Elixir húngaro

Cultivada na região de Tokaj, nordeste da Hungria, a uva furmint é matéria-prima tanto de vinhos secos quanto da essência do Tokaji. Colhidas as uvas saudáveis que produzirão os brancos secos, parte da vindima é retardada para que o fungo Botrytis cinerea ataque os bagos remanescentes. Essa “botritização” origina uma uva-passa com alto teor de açúcar e grande complexidade gustativa, o aszú – o DNA do Tokaji.

Na receita, cada barril de 136 litros de mosto ou vinho-base seco recebe uma quantidade variável de aszú, em gradações de 25 quilos (ou 1 puttonyo). Um Tokaji leva de 3 a 6 puttonyos, à exceção do eszencia, cuja adição extra de aszú deixa a bebida doce como mel. O elixir húngaro está pronto após pelo menos dois anos de carvalho, mas dura um século na garrafa.

O Tokaji vai bem com queijos, frutas, bolos e foie gras (libamáj, em húngaro), do qual o país é o segundo maior produtor mundial. O fígado gordo de ganso (pode ser de pato também, mas a Hungria produz mais o de ganso) é largamente vendido no mercado a preços não exatamente módicos, ainda assim a metade ou menos do que custa no Brasil.

No restaurante Rétesház, famoso por seu strudel, o prato principal veio com três camadas de foie gras entremeadas de lâminas de maçã cozida, quase um Big Mac da iguaria. Provado e aprovado: o foie gras húngaro é mesmo do bom, untoso, amanteigado, saboroso. 

Outro lugar para se deleitar é o Menza, restaurante escondido em uma praça adjacente à Avenida Andrássy, a mais elegante da cidade. Descolado e informal, com uma decoração retrô que parece saída do seriado Mad Men, o lugar prepara verdadeiros bifes de foie gras.

Aproveite a proximidade para admirar os casarões e prédios neoclássicos da Andrássy, misto de Champs-Élysées com Avenida Paulista do ciclo do café. As propriedades ocupadas por embaixadas, museus e lojas de grife têm seu ápice na Ópera de Budapeste, construção de 1884 que preserva belos afrescos neorrenascentistas. No fim da avenida, a Praça dos Heróis merece a visita por seu apoteótico monumento a 14 líderes húngaros, entre os quais o venerado rei Matias, dignitário da coroa entre 1458 e 1490.

Praça dos Heróis (Dagmar Schewelle/Laif/Reprodução)

Outros endereços para conhecer a história húngara em Peste são o Museu do Terror, que versa sobre os crimes políticos durante o regime comunista (1947-1989), e o Museu Nacional, cuja curadoria cobre desde achados pré-históricos até o fim da Cortina de Ferro, passando pela chegada dos magiares, a base étnica do país, no século 9.

Museu do Terror (Diomedia/Look/Elan Fleisher/Reprodução)

Mas o foie gras da narrativa húngara em Peste é o seu Parlamento, um estupendo edifício neogótico de 1904 às margens do Danúbio. A visita revela escadarias ornamentais, tetos decorados e um plenário todo vazado de arcos góticos, além de um tesouro húngaro superlativo, a Santa Coroa da Hungria. Usada pelos reis entre os séculos 12 e 19, a peça de ouro é encimada por uma cruz torta, fruto de um acidente no século 17. Como ninguém ousou endireitá-la, ela se tornou sua marca registrada.

Inconfundíveis também são as termas de Budapeste. Pegue o parque goiano Rio Quente, coloque prédios neobarrocos de 1913 em volta das piscinas e encha-as de turistas do mundo todo. Bizarra a princípio, essa combinação faz do Széchenyi, complexo de banhos termais no Parque da Cidade, um dos programas mais insólitos e obrigatórios da capital. Com traje de banho, toalha e chinelos na mochila, basta alugar uma cabine, se trocar e curtir a água quentinha, captada de nascentes subterrâneas.

Termas Széchenyi, o Rio Quente neobarroco (John Harper/Corbis/Latinstock/Reprodução)

Em Buda, do outro lado do rio, as piscinas do Gellért Spa fazem sucesso semelhante em um cenário indoor, todo ornamentado de elementos art nouveau e cercado de colunas que remetem às casas de banho da antiguidade.

Chegamos a Buda. Se há algo em comum entre Budapeste e Praga é a existência de um monte-castelo com vista de camarote para o rio, suas pontes e o centro histórico. No caso de Budapeste, dois montes: o Gellért, da altiva Estátua da Liberdade húngara, e o Castelo de Buda, do Bastião dos Pescadores, da vista multiangular de Peste, da arquitetura gótica da Igreja de Matias e seu telhado Zsolnay, das ruas cheias de bistrôs para se perder até se achar no pátio frontal do palácio, imenso como o Império Austro-Húngaro que o projetou. À direita dele, uma fonte à Fontana di Trevi reproduz uma cena de caça do rei Matias, que entrou para a história como o monarca defensor da soberania húngara, das artes e da justiça social.

EM BUDAPESTE…

  •  As escadas rolantes são mais velozes que o normal.
  • Só maiores de 18 anos podem entrar nas tabacarias e comprar cigarro.
  • Taxistas de rua estimam uma corrida curta em € 20 (use o app Uber ou recorra a um serviço de confiança do hotel ou do restaurante).
  • Uma cidade inteira se lembra do atacante Ferenc Puskás, e não apenas o Roberto Avallone.
  • Alguém o ensinará que os húngaros inventaram…

          – o palito de fósforo moderno (János Irinyi, em 1836)

          – a caneta esfero-gráfica (László Bíró, em 1931)

          – o cubo mágico (Erno Rubik, em 1974)

          …e descobriram a vitamina C (Albert Szent-Györgyi, em 1927, o que lhe rendeu o Prêmio Nobel, em 1937).

ATÉ O DANÚBIO SE CURVA

Rio acima, um bibelô que cabe direitinho na viagem

Meio mediterrânea, meio paratiense, a praça principal de Szentendre (Gallo Images/Getty Images)

Quer um motivo para esticar a estadia em Budapeste? A apenas 40 minutos de trem, uma cidadezinha cativa os visitantes com casario barroco, calçamento de pedras, becos e lojinhas fofas. De feições mediterrâneas para os húngaros, Szentendre (Santo André, em português) nos remete a cidades coloniais como Paraty e Tiradentes. 

Localizada na chamada Curva do Danúbio, a vila margeia o rio num trecho bem mais selvagem, de frente para uma ilha fluvial com vegetação arbustiva e um tímido povoado de moradores e veranistas. O cenário conspira para uma caminhada vagarosa, nesse lugarejo que é o segundo em popularidade turística da Hungria – embora não sejam raros os trabalhadores da capital que façam de lá a sua cidade-dormitório, graças à boa qualidade de vida, aos custos de moradia mais baixos e à facilidade de acesso.

No calçadão da Bogdányi, a miscelânea de produtos típicos chega a exceder em variedade a oferta de Budapeste, a preços equivalentes. Em ambas, você vai encontrar as delicadas rendas húngaras, as caixinhas de segredos em que até a chave para abri-las fica escondida na tampa, as renomadas (e caríssimas) porcelanas Herend e as bijuterias com imensos pingentes de âmbar importados da Eslovênia.

Loja de confecções típicas no calçadão da Bogdányi, a passarela turística do vilarejo ()

As atrações, se é que podemos chamá-las assim, são deliciosamente pitorescas. No Museu Mikró Csodák, a exposição permanente do ucraniano Mikola Szjadrisztij traz esculturas de ouro tão pequenas que só podem ser vistas pelo microscópio. Dentro do buraco de uma agulha, por exemplo, o artista conseguiu equilibrar uma fileira de quatro camelos com uma pirâmide, e por aí vai.

Tão singular quanto é o Museu do Marzipan, que reúne esculturas coloridas feitas com o famoso doce à base de amêndoas e açúcar, muito popular na Europa Central. Há desde pequenas vilas camponesas esculpidas com a massa até uma maquete de 63 quilos do Parlamento húngaro, embora nada se compare ao Michael Jackson e à Lady Di em tamanho natural. A loja do museu merece uma parada mais séria, principalmente pelos bombons com licor de cereja. 

Se você não gosta de marzipã, atravesse a calçada até a chocolateria artesanal Édeni ou vá visitar o museu da escultora Margit Kovács, artista húngara falecida em 1977 que usava cerâmica convencional para criar figuras femininas ternas e sensíveis. No almoço, considere a diversidade de ambientes do Nemzeti Bormúzeum, uma mescla de museu, adega, wine bar e restaurante no calçadão principal.

O Danúbio do Parlamente e da valsa de Strauss desnuda-se selvagem, com ilha fluvial e tudo, a apenas 1h30 de barco de Budapeste (Diomedia/Danita Delimont Rm/Martin Zwick/Reprodução)

No verão, alguns barcos fazem a viagem de Budapeste­ a Szentendre pelo Danúbio, uma atração em si. Cada trecho leva 1h30 (horários em mahartpassnave.hu). Para ir de trem, pegue o suburbano HÉV, que sai da margem Buda da Ponte Margareth a cada 15 minutos na alta temporada.

Guia VT

Ficar

O Four Seasons faz bonito desde a fachada. A duas quadras do Mercado Central, o Bohem é design sem exagero. Também no estilo butique, o Parlament fica atrás do célebre edifício. Perto de tudo, o Ibis Centrum segue o padrão da rede. Em Buda, o Baltazár é hype.

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Comer

O Rétesház serve um foie gras grelhado, e o descolado Menza prepara o libamáj. Elegante, o Tigris faz boa truta. Digno de sua estrela no Michelin, o Onyx tem menu degustação no jantar e almoço com preços menores. O aristocrático Gundel é outro que convida ao almoço. No bairro judeu, o street court Karavan (Kazinczy 18) tem mesas coletivas. No Mercado Central, opte entre o lángos, as linguiças e o Fakanál, que tem música cigana ao vivo. Vizinho ao Onyx, o café “vienense” Gerbeaud vende doces finos. Em Buda, o grill do Baltazár é bom e desencanado.

Passear

Em Peste, a praça principal é dominada pela Basílica de Santo Estevão. Às margens do Danúbio, o Parlamento exibe a Santa Coroa da Hungria. Não longe dali fica o tocante instalação Sapatos no Danúbio. Percorra essa margem do rio pelo Tram #2. Para navegar no Danúbio, faça o cruzeiro da Legenda. Perto da Ponte da Liberdade, o Mercado Central (Vámház 1-3) vale a visita, umas comprinhas e um almoço. Outro polo comercial é o calçadão da Váci Utca

Perto do mercado, o Museu Nacional cobre até achados pré-históricos. Adiante, a mesma avenida dá acesso à Sinagoga da Rua Dohány (fecha no sábado) e à Andrássy, a Champs-Élysées de Budapeste. Ali estão a Ópera e o Museu do Terror. No fim da Andrássy, ficam a Praça dos Heróis e o Parque da Cidade, que abriga as Termas Széchenyi, cenário de pool parties no verão. 

Em Buda, as Termas Gellért têm decoração art nouveau. De lá é possível subir ao Monte Gellért. Também em Buda, o Banho Rudas fecha a trinca de termas top. O Castelo de Buda elenca o Bastião dos Pescadores, monumento românico que emoldura Peste; a Igreja de São Matias, joia gótica; a Galeria Nacional, palácio barroco com acervo de arte; e o Museu Histórico.

Agitar

Os dois ruin pubs famosos são o Szimpla e o Instant. Na viela Gozsdu Udvar, o Spíler está sempre cheio. Para provar tintos e brancos, há os wine bars Doblo e Divino.

Comprar

Garrafas de Tokaji custam desde HUF 30 000 no Mercado Central e na Váci. Para rótulos húngaros selecionados, vá à Bortársaság. Fabricante da cara porcelana húngara, a Herend tem várias lojas. Outra marca local famosa, a Tisza faz sucesso com sapatênis trendy.

Como chegar

Budapeste é o principal hub logístico da Hungria. Trens, barcos, aviões e estradas convergem para cá, portanto é tarefa razoavelmente simplesmente chegar até aqui a partir das grandes capitais europeias.

Aéreo – O Aeroporto Internacional Ferenc Liszt (BUD, também conhecido como Ferihegy) opera diversas linhas de companhias do continente. Localizado a 16 quilômetros do Centro de Budapeste, as formas mais acessíveis de se fazer o traslado até o hotel são táxis-vans (levando-o diretamente a sua hospedagem) e táxis. É possível também fazer o trajeto com trens.

Ferroviário – Budapeste é conectada a boa parte das maiores cidades da Europa Central e, obviamente, ao resto da Hungria. Destinos comuns são Viena (3h de viagem, saídas frequentes), Praga (7h, trem noturno) e Bratislava (3h, saídas frequentes), além de Munique e Berlim, também em serviços noturnos.

Fluvial – Algumas operadoras oferecem cruzeiros pelo Danúbio e Budapeste é uma das paradas dos passeios, que duram alguns dias, que também passa por Viena, Regensburg, Krems e Bratislava.

Como circular

Budapeste é uma cidade razoavelmente grande e nem todas as atrações estão próximas umas das outras, portanto, com certeza você terá que utilizar o sistema de transporte público. Mas não se assuste: o sistema é amplo e muito fácil de compreender, apesar do idioma complicado. Metrô e bondinhos são muito práticos. Existem opções de bilhete simples (vonaljegy), de um dia (napijegy) e mais. O turístico de três dias é um dos mais vantajosos.

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Quando ir

Escolha: na friaca de inverno, com menos turistas (exceto no Natal), ou nos dias longos de verão, com muvuca e hotéis encarecidos. Abr/mai e set/out são um bom meio-termo.

Dinheiro

Florim.

Línguas

O húngaro é incompreensível, mas vale aprender as saudações básicas, o que conquista a simpatia dos locais. O inglês é corrente em hotéis, menus, mapas, trams…

Comunicação

Para ligar a cobrar de Budapeste para o Brasil, digite 068-0005511. 

Fuso

+5h.

Documentos

Brasileiros são precisam de visto por 90 dias.    

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