Auckland

Por Adrian Medeiros Atualizado em 19 jun 2018, 17h15 - Publicado em 27 set 2011, 11h24

Para os padrões neozelandeses, Auckland é gigantesca. Com 1,2 milhão de habitantes, a metrópole concentra mais de um quarto da população do país. Mas a “Cidade das Velas”, capital da paixão kiwi por barcos movidos a vento, está longe de ser ríspida como outros grandes centros urbanos. Afinal de contas, ela tem praias perfeitas para o surfe, baías tranquilas, bairros charmosos e está a um pulo de excelentes vinícolas. Em um lugar como este, quem poder viver estressado?

Ao norte da Ilha Norte, Auckland está na região mais ensolarada e quente (ou menos fria) da Nova Zelândia. Quando o tempo ajuda, as ruas da cidade fervilham. Na área de Prince’s Wharf, à beira-mar, os cafés e restaurantes atraem um incessante vaivém de gente. Dali também dá para pegar um ferry até as ilhas do Golfo de Hauraki: Rangitoto (onde há um vulcão), Waiheke (conhecida por suas vinícolas e orla charmosa) e Great Barrier (um paraíso para os surfistas). O mais rápido e indispensável, porém,  é cruzar até Devonport, um dos primeiros assentamentos europeus na região no século 19. Um pouco dessa atmosfera ainda pode ser sentida com edifícios vitorianos e eduardianos bem conservados que alojam galerias, restaurantes, lojinhas criativas, cafés e restaurantes. Ali também há dois vulcões extintos, de onde se tem uma vista panorâmica do skyline da metrópole.

Além dessa, há outras duas maneiras de ver Auckland de cima. A mais óbvia é subindo no mirante da Sky Tower (www.skycityauckland.co.nz), uma torre de 328 metros de altura que é o símbolo da cidade. Mas o caminho mais exótico e econômico é chegar até o topo do Monte Eden, um vulcão extinto na parte alta da cidade, de onde dá para ter uma visão panorâmica dos bairros e baías entre o Golfo de Hauraki e o porto de Manukau. Um piquenique com a cidade aos seus pés também não é má ideia.

De carro ou de bicicleta vale também percorrer a Tamaki Drive, uma avenida costeira que atravessa Hodson Bay, onde dá para andar de caiaque (uma paixão nacional). No caminho você passará pelo Kelly Tarlton’s Antartic Encounter Underwater World (www.kellytarltons.co.nz), um aquário famoso por sua área dedicada aos pinguins. A Tamaki segue até Mission Bay, onde, nos finais de semana, meia Auckland se encontra em seus restaurantes à beira-mar ou em monumentais piqueniques: a versão kiwi do savoir faire.

COMO CHEGAR

Aéreo

A Aerolineas Argentinas (0800-70733313, www.aerolineas.com.ar) tem voos partindo de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre com conexão em Buenos Aires. Pela LAN  (11/2121-9010, www.lan.com), os voos saem de São Paulo e fazem conexão em Santiago, no Chile e escala em Auckland, para depois seguir para Sydney, na Austrália.

A companhia nacional Air New Zealand (www.airnewzealand.co.nz) opera voos para vários destinos dentro do país, incluindo Queenstown, Christchurch, Rotorua e Hamilton. Há também serviços para o Pacífico Sul, incluindo a Austrália.

O Aeroporto Internacional de Auckland (AKL, www.auckland-airport.co.nz) fica no subúrbio de Mangere. De lá para o centro da cidade uma das formas mais práticas e baratas de traslado é o Airbus Express (www.airbus.co.nz), com saídas frequentes. Táxis podem custar cinco a seis vezes mais, mas são excelentes para quem tem muita bagagem ou viaja com crianças.

Terrestre

Viagens de longa distância podem ser cobertas tanto de ônibus como de trem. Há serviços noturnos para cidades como Wellington (12h) com companhias como a Naked Bus (www.nakedbus.com) e Overlander (www.tranzscenic.co.nz). Uma opção bem bacana é alugar um carro ou motocicleta para aproveitar bem as grandes paisagens do país e fazer paradas onde der na cabeça.

COMO CIRCULAR

Auckland é uma cidade de médio porte e, dependendo de onde você está hospedado, o transporte público não é dos mais abrangentes. Trens são bons e confortáveis, mas há poucas linhas. Os ônibus são uma opção melhor, com uma malha mais ampla, mas há várias operadoras que não trabalham com bilhetes integrados. Visite o site do MAXX (www.maxx.co.nz) para itinerários, tarifas e serviços atualizados.

Informações ao viajante

Línguas: Inglês e maori

Saúde: Para entrar na Nova Zelândia, nenhuma vacina é obrigatória.

Melhor época para visitar: Assim com o Brasil, a Nova Zelândia estão no Hemisfério Sul e, portanto, seguem as mesmas estações do ano. Ao norte da Ilha Norte, Auckland está na região mais ensolarada do país, com verões relativamente quentes.

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