Christchurch

Por Adrian Medeiros Atualizado em 19 jun 2018, 17h15 - Publicado em 27 set 2011, 11h48

Erguida em 1881 em estilo gótico, a imponente catedral anglicana é bem sugestiva. E os punts (espécies de gôndolas típicas de cidades inglesas como Oxford ou Cambridge) no Rio Avon, tocados por homens de calça social, suspensório e chapéu, não deixam dúvidas: Christchurch é a mais britânica das cidades neozelandesas.

Ao longo de suas ruas floridas, a herança dos antigos colonizadores se mistura às influências dos que chegam de outras partes do mundo. Recém-descoberta por imigrantes vindos de países como a China e a Índia, Christchurch também é a cidade preferida dos estudantes estrangeiros, tanto para aprender inglês quanto para cursar faculdade. Essa mistura de idiomas e temperos faz da segunda maior cidade do país, com 340 mil habitantes, um polo cosmopolita na ilha onde as ovelhas são milhares de vezes mais numerosas que os seres humanos.

O coração da cidade é a linda Cathedral Square, de onde parte um bonde que circula entre os principais pontos turísticos centrais. Mas a melhor pedida é caminhar pelas ruas ao redor, onde se concentram restaurantes e cafés bacanas, além de agitados centro culturais. Rivalizando com Wellington, a capital do país, Christchurch também tem uma forte veia artística. O Arts Centre (artscentre.org.nz) é uma delícia para comprar e ver arte, e também badalar, almoçar e ir ao teatro. Outro lugar para saber o que rola no mundo artístico neozelandês é a Art Gallery (christchurchartgallery.org.nz), que tem um wine bar, porque ninguém é de ferro.

Por essas e outras, vale a pena passar uns dias por aqui antes de explorar a natureza da Ilha Sul.

COMO CHEGAR

A Aerolineas Argentinas (0800-70733313, www.aerolineas.com.ar) tem voos partindo de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre com conexão em Buenos Aires. Para desembarque em Auckland, as tarifas começam em US$ 1.499. Pela LAN  (11/2121-9010, www.lan.com), os voos saem de São Paulo e fazem conexão em Santiago, no Chile e escala em Auckland. O Aeroporto Internacional Christchurch, que recebe voos de todo o país, fica a 10 quilômetros do Centro.

A Nova Zelândia é ideal para viagens de carro. As estradas estão em boas condições e, apesar de os “kiwis”, como são chamados os locais, dirigirem na mão inglesa, os carros são automáticos e isso não chega a representar problema, desde que o motorista tenha um pouco de habilidade. Além das locadoras multinacionais como Hertz (hertz.com) e Avis (www.avis.com). A Nova Zelândia tem empresas de baixo custo, como a Ace Scotties (www.acerentalcars.co.nz) e a Scotties (www.scotties.co.nz). Essas companhias, menos conhecidas, geralmente têm agências um pouco afastadas dos aeroportos e estações, mas levam o carro até você sem custo extra.

O trem é uma ótima opção para deslocar-se dentro do país – os comboios panorâmicos atravessam regiões lindíssimas. As linhas férreas interessantes são da Tranz Scenic (www.tranzscenic.co.nz).Outra maneira de conhecer o país são os ônibus para mochileiros. Eles passam por todos os pontos de interesse e os passageiros podem subir ou descer em qualquer parada. O serviço mais famoso é o Kiwi Experience (www.kiwiexperience.com). O Naked Bus (nakedbus.com) é uma companhia de transporte econômico (em vans e ônibus) que interliga o país e vende passagens só por internet. 

Informações ao viajante

Línguas: Inglês e maori

Saúde: Para entrar na Nova Zelândia, nenhuma vacina é obrigatória.

Melhor época para visitar: Assim com o Brasil, a Nova Zelândia estão no Hemisfério Sul e, portanto, seguem as mesmas estações do ano. Os verões são mais amenos na Ilha Sul, onde fica Christchurch.

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