Queenstown

Por Adrian Medeiros Atualizado em 19 jun 2018, 17h15 - Publicado em 27 set 2011, 14h37

Aqui é possível pular de um bungee jump de mais de 100 metros de altura, saltar de paraquedas, balançar como um pêndulo sobre um cânion e voar de paraglider num mesmo dia, se você quiser. Mas essa cidadezinha é muito mais do que uma fonte inesgotável de adrenalina para meninos levados. À beira do Lago Wakatipu, azulíssimo, e amparada por duas montanhas gigantescas, entre elas as Remarkables (ou as Memoráveis), Queenstown é linda de doer. E também pode ser um programaço para quem quer apenas praticar o “contemplacionismo”.

A vista mais incrível da cidade é a do morro ao qual se sobe com a Skyline Gondola (www.skyline.co.nz). De volta ao chão, vale curtir os cafés à beira do lago, sempre badalados. Queenstown é uma exceção num país onde a esmagadora parte das cidades pequenas são meras bases estratégicas para conhecer a natureza, sem maiores preocupações com a arquitetura ou o charme urbano. Além de linda, Queenstown tem alma. Pare para espiar os artistas de rua, namore na prainha de pedras à beira do lago. No fim da tarde, siga para o Queenstown Gardens, um lindo parque com jardins floridos, ideal para uma caminhada tranquila. A essa hora, uma luz especial consegue a proeza de tornar tudo ainda mais esplêndido. Com pressa, um visitante pode conhecer toda a cidadezinha em uma tarde. Mas um bom “contemplacionista” deve ter, acima de tudo, calma. Mesmo porque, nos arredores estão os fiordes mais famosos do país, além de algumas das vinícolas mais célebres, produtoras de rótulos a base da delicada uva Pinot Noir. Basta pegar o mapa do vinho no escritório de turismo (www.queenstown-vacation.com) e correr para praticar outro esporte local, o “halterocopismo”, radicalmente prazeroso.

COMO CHEGAR

A Aerolineas Argentinas (0800-70733313, www.aerolineas.com.ar) tem voos partindo de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre com conexão em Buenos Aires. Para desembarque em Auckland, as tarifas começam em US$ 1.499. Pela LAN  (11/2121-9010, www.lan.com), os voos saem de São Paulo e fazem conexão em Santiago, no Chile e escala em Auckland. De lá, outra conexão leva até o aeroporto de Queenstown, que fica a 9 quilômetros do Centro.

COMO CIRCULAR

Queenstown é uma cidade pequena e fácil de ser explorada a pé. Boa parte da locomoção entre algumas das atrações é feita com lanchas (watertaxi ou tours organizados) ou ônibus da Connectabus. Algumas pousadas e hotéis ainda oferecem bicicletas de aluguel.

ONDE FICAR

Hotéis em Queenstown são bastante democráticos. Há algumas áreas de camping, lodges para mochileiros, pousadas simples e outras mais interessantes, bed and breakfasts, casas de família e hotéis bacanas, caros e confortáveis. Em um extremo está o Nomads Queenstown Backpackers, considerado um dos melhores albergues da Nova Zelândia. Do outro lado do espectro estão endereços que oferecem muito luxo e paisagens incríveis, como o Matakauri Lodge, o Sofitel, o Peppers Beacon e o Hilton.

Informações ao viajante

Línguas: Inglês e maori

Saúde: Para entrar na Nova Zelândia, nenhuma vacina é obrigatória.

Melhor época para visitar: Assim com o Brasil, a Nova Zelândia estão no Hemisfério Sul e, portanto, seguem as mesmas estações do ano. Os verões são mais amenos na Ilha Sul, onde fica Queenstown. No outono, as cores da natureza convidam para passeios e trilhas. No inverno, sempre rigoroso, os picos cobertos de neve e o lago gelado atraem turistas para a temporada de esqui.

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