Douro e Trás-os-Montes

Por Adrian Medeiros Atualizado em 19 jun 2018, 17h13 - Publicado em 18 nov 2011, 13h40

Se você passar pela região do Douro durante os meses de setembro e outubro é provável que não encontre uma alma viva de mãos limpas. Essa é a época da vindima, a colheita e pisa das uvas, quando todos ficam com as palmas e plantas dos pés pretas por causa da tinta da casca da fruta. Afinal, estamos na terra do cobiçado vinho do Porto, e tudo aqui gira em volta dele. A região, antigamente de difícil acesso, hoje tem estradas e linhas férreas, mas viveu durante muito tempo isolada do mundo. Por isso, conserva ares intocados e uma paisagem que é Patrimônio da Humanidade, com vinhedos espalhados por escarpas íngremes e o rio correndo manso lá embaixo. Nos últimos anos, dezenas de hotéis de charme e alguns restaurantes gourmet surgiram para mimar os turistas mais exigentes. Mas nada que descaracterize a graça original desse cantinho do país. Estando lá, estique até a vizinha região de Trás-os-Montes, escondida atrás de imensas cadeias montanhosas (daí o nome). É ainda mais isolada e agreste, com pequenos vilarejos que são pura tradição.

Como chegar

De carro, a partir do Porto, basta seguir pela IP -4. São cerca de 100 quilômetros até a região do Douro e mais 100 quilômetros para chegar em Bragança. De Lisboa até Trás-os-Montes percorrem-se cerca de 500 quilômetros de estrada, primeiro pela A-1, depois pela A-4 e, em seguida, pela IP -4 (com pedágio). Para o Douro também há trens que partem da estação de Campanhã, no Porto (www.cp.pt). Outra opção são os ônibus que ligam as principais cidades portuguesas ao norte do país (www.rodonorte.pt, www.rede-expressos.pt e www.santosviagensturismo.pt).

Informações ao viajante

Línguas: Português

Saúde: Para entrar em Portugal, nenhuma vacina é obrigatória.

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