Parque Nacional Arikok

Por Da Redação 11 abr 2012, 19h24

Para quem deseja ir além das praias e explorar as maravilhas naturais de Aruba, no Caribe, o Parque Nacional Arikok é a opção perfeita. Sua área compreende 20% de todo o território da ilha, e suas paisagens áridas, povoadas por animais selvagens, dão uma bela variada nos cenários das praias de areia branca e mar azul.

Entre os animais mais vistos no parque, estão as iguanas, as corujas, as cobras, os coelhos e as cabras e burros selvagens. O cododo, um exótico lagarto de pintas azuladas, é um dos mais interessantes da fauna local. E entre a vegetação característica da ilha, estão três belas árvores que merecem ser observadas: divi-divi (uma das mais icônicas, tem raízes aparentes, o tronco todo retorcido e uma frondosa copa esverdeada), kwihi (que se parece com a divi-divi, e tem frutos amarelos de sabor agridoce) e a espinhosa hubada. Além disso, há cáctus de todos os formatos.

COMO CHEGAR E CIRCULAR

É possível alugar um jipe e ir por conta própria, ou comprar um passeio. Os funcionários do parque oferecem visitas guiadas à pé gratuitas, mas é preciso agendá-las por telefone com pelo menos um dia de antecedência. Também pode-se fazer trilhas, mountain biking ou passear a cavalo pelo local.

Para chegar lá, basta pegar a via principal da ilha caribenha, que cruza os bairros de Tanki Leendert, Tanki Flip e Paradera. A estrada (chamada de Rte 7) também passa por Santa Cruz. Logo na entrada do Arikok há um centro de visitantes muito bem estruturado, repleto de informações sobre o parque e suas principais atrações.

Seguindo na mesma estrada, você pode fazer um passeio circular pelo parque, até chegar ao sul da ilha, perto da cidade de San Nicolas, e ir parando pelo caminho, para explorar as principais atrações da área.

AS ATRAÇÕES DE ARIKOK

Antes de entrar no parque, vale parar o jipe no sopé do Hooiberg, o vulcão que fica no centro de Aruba, tem 165 metros de altura e uma das melhores vistas panorâmicas da ilha. Suba a escadaria da montanha logo no início da manhã, para ver o sol nascer lá de cima.

Já dentro do parque, uma das primeiras paradas é em Daimari, uma plantação de coqueiros ativa desde o século 17, no extremo norte da ilha. Dali, é possível mergulhar de snorkel na piscina natural da praia de mesmo nome para ver as tartarugas marinhas.

Dos Playa e Boca Prins, a sudoeste, são duas praias de areias finas e brancas, mas a primeira é restrita para banhistas por ser local de nidificação de tartarugas em reprodução, e a segunda é ladeada por paredões de rocha que tornam o mar perigoso para nadar. De qualquer forma, os dois locais são perfeitos para admirar a paisagem enquanto o visitante faz um piquenique ou almoça em algum restaurante local.

Desviando um pouquinho da estrada principal, ao sul de Boca Prins, está a caverna Fontein, com impressionantes estalactites e estalagmites de calcário, além de misteriosas inscrições rupestres feitas por índios Arawak há cerca de mil anos.

Seguindo na Rte 7, em direção ao sudeste, entre em uma estradinha vicinal para conhecer a caverna Guadirikiri, com erosões no teto que permitem a entrada parcial da luz solar, criando interessantes jogos de luz e sombra.

No centro do Arikok, está a montanha mais alta da ilha – o Yamanota. Com seus 189 metros de altura, o cero oferece uma visão privilegiada do litoral arubano.

Por Ludmilla Balduino  atualizado em 28/9/2015.

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