Pedra do Baú

Por Da Redação 9 set 2011, 20h30

A ideia de chegar ao topo da Pedra do Baú sempre me fascinou. Ainda mais por saber que era preciso subir uma escadinha de grampos de ferro fincados na rocha – a “via ferrata”, instalada em 1942, dois anos após os pioneiros chegarem lá em cima. Mais de 70 anos se passaram e lá estava eu, na base da pedra, em uma trilha moderada de 50 minutos (na companhia de um guia, o que é sempre recomendável). Depois de checar os equipamentos de segurança, subimos pela face sul, voltada para Campos do Jordão. Venci os degraus sem muita dificuldade, mas tenso. As paradas ajudavam a relaxar – eu olhava em volta e apreciava o impacto da paisagem. No topo, a 1 950 m de altitude, o vento soprava forte e muito gelado. Mas o melhor estava por vir. A descida pelos degraus da face norte, voltada para São Bento do Sapucaí, foi pura adrenalina. O trekking pode ter variações – como passar pela Pedra do Bauzinho e terminar na Pedra Ana Chata, onde você sobe 40 m até uma gruta e desce fazendo rapel (nesse caso, a atividade dura o dia todo).Por LUIZ GIANNONI

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