Pirâmides de Gizé

Por Da Redação 23 jul 2012, 19h16

A maior e mais impressionante atração turística do Cairo e de todo o Egito fascina e decepciona ao mesmo tempo.

As pirâmides de Gizé ficam a uma curta (curtíssima) distância dos subúrbios do Cairo. Em um triângulo imaginário, a cidade cerca o complexo por dois lados. A vista que a Esfinge tem, por exemplo, não é de nenhum deserto de infinitas dunas, mas um amontoado de casas feias e mal cuidadas. Deixe estar. Esqueça a bilheteria caótica, a entrada confusa e os condutores de camelos te aporrinhando sem parar. As três grandes pirâmides são um símbolo massivo do poder dos faraós da Quarta Dinastia. Imagine que, quando Cleópatra se engraçou com Julio César, estes gigantescos monumentos funerários já tinham 2500 anos. Mais: os cerca de 150 metros da pirâmide de Quéops lhe garantiram o título de estrutura artificial mais alta do mundo por mais de 38 séculos. Simplesmente estupendo.

Apesar de estarem parcialmente deterioradas — por séculos foram usadas como pedreira para construir muitos dos edifícios do Cairo, além de serem vandalizadas e furtadas –, perdendo alguns bons metros de sua altura original e de seu revestimento plano, as vistas aqui encantam os entusiastas e os céticos. Toda a história por trás da construção destas estruturas são um enigma e campo aberto para discussões. Até mesmo o uso de escravos hoje é posta em dúvida.

Além da grande pirâmide, a necrópole de Gizé é formada por outras importantes estruturas. As pirâmides de Miquerinos e Quéfren, a esfinge, diversas tumbas ainda sendo escavadas e o surpreendente museu que abriga a Barca Solar são obrigatórias. É possível adentrar as pirâmides, mas é imprevisível saber quais delas terão acesso liberado pelas autoridades no seu dia de vista. Bilhetes de entrada para o planalto, permissão para fotografias e tíquete de entrada para as pirâmides são vendidas em separado. Não é permitido escalar

Em uma situação normal, visitar o platô de Gizé seria tarefa simples. Bastaria pegar um táxi na estação Giza do metrô ou o ônibus que sai das proximidades do Museu do Cairo. Contudo, os serviços são infrequentes e você nunca sabe qual é o preço correto. Para evitar aborrecimentos e economizar tempo, vale a pena considerar embarcar numa excursão ou negociar um dia de passeios com um taxista recomendado por seu hotel.

Não se esqueça de trazer água, usar boné e passar protetor solar. E um bom óculos de sol também ajuda, pois passa-se boa parte do tempo olhando para o alto.

Notas: (1) a Pirâmide de Miquerinos está fechada ao público; (2) a Pirâmide de Quéops permite somente 300 visitas diárias.

 

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