Taj Mahal

Por Da Redação Atualizado em 25 jan 2017, 14h51 - Publicado em 19 jan 2017, 10h15

Há alguns anos houve uma eleição bem controversa para escolher as novas sete maravilhas do mundo. Algumas escolhas foram bem contestadas, mas havia uma unanimidade na lista: o Taj Mahal.

Construído para ser o mausoléu de Mumtaz Mahal, a esposa favorita do imperador mogol Shah Jahan, tornou-se um ícone de toda a humanidade. Suas linhas simétricas, vastos jardins, espelhos d’água e elegante desenho deixam qualquer visitante deslumbrado.

A alvura de seu mármore é especialmente resplandecente nas primeiras horas da manhã, quando recebe raios rosados do alvorecer, e, conforme as horas passam, a grande cúpula e os minaretes banham-se de uma luz bela e intensa.

Se ao longe a superfície parece uniforme, de perto percebem-se motivos florais, feitos com pedras coloridas incrustadas, e belíssimas caligrafias em árabe, um trabalho que demandou os esforços de milhares de artesãos e trabalhadores vindos de todo o mundo islâmico, de lugares tão longínquos como a atual Turquia e a Síria.

O Taj Mahal atrai multidões, então tente chegar logo cedo, antes das excursões.

Não deixe de explorar tantos as edificações secundárias – como a entrada principal e a mesquita, como os pátios e jardins, quase um oásis considerando o clima da região.

O complexo possui varias regras de visitação, incluindo a proibição de fotografias dentro no mausoléu principal, carregar comida e alguns tipos de aparelhos eletrônicos (como tocadores de mp3).

Os ingressos podem ser adquiridos nos portões Oeste (Saheli Burj) e Leste (Shilpgram), abertos do nascer ao pôr do sol, e Sul, que funciona das 8h às 17h.

DICA

Ao chegar tão logo os portões se abram, o visitante terá duas vantagens. Uma, a óbvia, é evitar as grandes aglomerações de turistas, como já citamos. A outra é ver o espetacular monumento banhado pelo sol da manhã.

No começo, ele é quase rosado, depois, conforme a manhã progride e o sol se revela mais brilhante, o Taj Mahal torna-se amarelo e, finalmente, alvo e deslumbrante.

A maioria dos turistas fica não mais que uma hora por aqui. Puro disperdício. Você não veio tão longe para ver um dos maiores feitos arquitetônicos da huamanidade para não apreciá-lo de forma adequada.

Contrate um bom guia (há sempre uns bens ruins) e reserve pelo menos uma manhã inteira por aqui. Quando o sol estiver muito forte, abrigue-se na sombra de seus jardins, recupere o fôlego e veja detalhes que passam despercebidos pela maioria.

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