Palazzo Ducale

Por Da Redação 5 out 2011, 14h11

Veneza possui uma tríade de super atrações que deslumbra os visitantes que chegam ao final do Gran Canal. Se a romântica Piazza San Marco e a eclética basílica dão o tom monumental ao local, o Palazzo Ducale, junto à laguna, representa o poderio político do antigo império mercante de Veneza.

Não importa quem estivesse no comando em Veneza. O fato é que os governantes da cidade não abriam mão de ocupar este palácio com mil anos de história. Napoleão, por exemplo, se encantou com o edifício de estilos bizantino, gótico e renascentista quando tomou a cidade em 1797 e pôs fim à República Veneziana. Antes de ser extinto, o regime dos doges manteve sua sede no palácio por séculos. Eles eram eleitos no Maggior Consiglio, o maior e mais impressionante de seus aposentos, enfeitado por um imenso quadro de Tintoretto, Paradiso, inspirado no Paraíso de Dante.

Visitar o palácio requer entre duas ou três horas, no mínimo, passando por áreas obrigatórias:

– Sala del Maggior Consiglio: o amplo salão chega a apequenar uma das maiores pinturas do mundo, medindo 7,45 por 24,65 m, obra de Tintoretto;

– Porta della Carta: o monumental portal gótico do século 15 que dá para a Piazzetta;

– Sala dello Scudo; aqui há belos mapas históricos e globos terrestres;

– A Escada dos Gigantes: a partir do pátio, dá acesso à outras partes internas do palácio;

– A Sala de Torturas: é, bom, uma sala de torturas;

– A Ponte dos Suspiros: ligava o Palazzo Ducale à prisão. Na ponte há pequenas janelas, de onde os prisioneiros teriam um último vislumbre da sociedade livre antes de serem trancafiados nos calabouços. E, resignados, soltavam um suspiro de lamento;

– Sala delle Quattro Porte: seu teto foi projetado por Palladio, com afresco de autoria de Tintoretto.

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