Chapada dos Guimarães

Por Adrian Medeiros Atualizado em 5 Maio 2023, 17h19 - Publicado em 9 set 2011, 19h06

Onde fica: a 67 km de Cuiabá. O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães protege 33 000 hectares da região. A cidade-base também é chamada Chapada dos Guimarães.

Como é: chapada mais “fácil” do Brasil pela proximidade com Cuiabá, também capricha nas belezas naturais, com paredões rochosos alaranjados, cachoeiras e cavernas de arenito. A cidade da Chapada não é propriamente charmosa, mas tem lá sua simpatia interiorana.

Como chegar: pegue um ônibus com a CMT ou alugue um carro em Cuiabá. Saindo da capital mato-grossense, pegue a estrada MT-251. De lá, são 60 quilômetros até a Chapada.

Quanto tempo ficar: pelo menos três dias inteiros. Aqui vale mais a pena ficar nas pousadas integradas à natureza do que no centrinho da cidade.

Quando ir: de abril a setembro, fora da época das chuvas, é o ideal. Costuma haver neblina no inverno. Na Chapada dos Guimarães sempre faz calor – a temperatura só cai um pouco à noite.

Onde ficar: a melhor escolha é a Pousada do Parque, dentro do Parque Nacional, com mirante e cachoeira. A Bosque da Neblina faz estilo pousadinha de serra, com noites de queijos, vinhos e fogueira. Mais modesta, a Pousada das Orquídeas tem uma casa lindinha com quintal florido. Há ainda o resortão Malai Manso. Veja outras opções de hospedagem na Chapada dos Guimarães pelo Booking e também pelo Airbnb.

Passeios imperdíveis: o cartão-postal é a Cachoeira Véu da Noiva, uma queda de 86 metros que você observa de um mirante. Leva um dia inteiro visitar o Vale do Rio Claro, com poços para nadar nas corredeiras; e a Cidade das Pedras, com impressionantes formações moldadas pelo vento e pela chuva que lembram ruínas de uma cidade. São oito horas de trilha para chegar ao morro de São Jerônimo, passando por formações areníticas curiosas. Aproveite para fazer o Circuito das Cachoeiras, que passa por quedas e piscinas naturais. Fora do parque, vale fazer o circuito de cavernas Aroe Jari, que culmina na maior gruta de arenito do Brasil, com 1 550 metros de extensão.

Como circular: o ideal é alugar carro e contratar guias (dentro do Parque Nacional é obrigatório). Algumas atrações precisam de veículo 4×4.

Onde comer: para almoçar com vista para a chapada, vá ao Morro dos Ventos, de comida pantaneira, ou ao Bistrô da Mata. O melhor restaurante da cidade é o Pomodori, que apesar de servir massas e carnes é conhecido mesmo pela empada.

Algo a mais: a Chapada dos Guimarães é bem posicionada para você unir com outros dois destinos bacanas do Mato Grosso: Nobres (uma espécie de Bonito com rios para fazer flutuação) e o Pantanal Norte (cortado pela Estrada Transpantaneira). Veja um roteiro passando por esses três destinos.

Algo a menos: a paisagem natural é menos impressionante do que nas outras chapadas.

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