Porto Alegre

Por Adrian Medeiros Atualizado em 4 out 2021, 17h55 - Publicado em 9 set 2011, 20h06

É conhecido no Brasil inteiro o orgulho que o gaúcho sente por sua capital. Poa, como é carinhosamente chamada, faz por merecer: tem parques grandes e bem arborizados, restaurantes de alto nível, como as casas duas estrelas Le Bateau Ivre (de cozinha francesa) e  Floriano Spiess Cozinha de Autor (contemporânea), e um pôr do sol dos mais bonitos do país, à beira do rio (ou seria lago?) Guaíba, o grande xodó da cidade.

Isso sem falar dos programas culturais. São diversos museus de boa qualidade, como a Fundação Iberê Camargo e o cinco-estrelas Museu de Ciências e Tecnologia da PUC.

Algumas atrações rememoram personalidades marcantes que nasceram por aqui, caso de Elis Regina e Mario Quintana na casa de cultura que leva o nome do poeta. De espírito jovem, a cidade tem vida noturna agitada, principalmente nos bares da Cidade Baixa, que pulsam de gente bonita.

Um dia perfeito em Porto Alegre

Para ganhar tempo, pegue os ônibus da Linha Turismo, que leva para os principais pontos turísticos da cidade, como o Parque da Redenção, o Parque Moinhos de Vento e o Mercado Municipal, bom para beliscar algumas comidinhas. Embarque no ônibus seguinte e vá até a FundaçãoIberê Camargo para conhecer o acervo e depois assistir ao pôr do sol do Rio Guaíba. À noite, jante no Floriano Spiess Cozinha de Autor.

Roteiro de dois dias em Porto Alegre

Bem cedinho, curta uma das coisas que Porto Alegre tem de melhor: sua área verde. Dê uma voltinha pelo Parque Moinho de Vento e estique pelas lojas e comidinhas do badalado bairro de mesmo nome. Vá com calma para o Museu de Ciência e Tecnologia da PUC e usufrua de todos os aparelhos interativos. Termine o dia com um jantar no duas-estrelas Le Bateau Ivre e, se houver energia, em algum bar da Cidade Baixa.

A manhã seguinte começa com uma caminhada pelo Centro Histórico. Primeiro, vá à Casa de Cultira Mario Quintana, depois à Praça da Alfândega, onde estão o Santander Cultural, o Memorial do Rio Grande do Sul e o Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Por fim, faça um Passeio de Barco pelo Rio Guaíba e, se der tempo, visite a feira de artes do Parque Farroupilha.

Como chegar

O Aeroporto Internacional Salgado Filho fica a 8 km do Centro, num percurso que custa cerca de R$ 35 se feito de táxi. Também há ligação por ônibus (R$ 2,95) e trem (R$ 1,70; acesso por passarela sobre a Avenida dos Estados). A rodoviária fica em área central, com transporte fácil para os bairros.

Como circular

Quando chega o fim da tarde, os carrossaem do Centro e usam as avenidas Ipiranga, Independência, Protásio Alves e Farrapos – esse é o horário de trânsito mais intenso na cidade. Nesta região, as ruas são estreitas e movimentadas – prefira percorrê-las a pé. O bairro Moinhos de Vento reúne parques, shoppings, restaurantes e bares – aqui, também há muitos carros na rua e pode ser difícil estacionar. Mas é fácil conseguir se locomover pela bem-servida malha de linhas de ônibus

Hotéis em Porto Alegre

A rede hoteleira se divide em três regiões principais: Centro, Moinhos de Vento e Aeroporto. E o hóspede principal é prioritariamente o mesmo: o de negócios. Moinhos de Vento tem a maior concentração de hotéis, bares e ruas arborizadas, enquanto o Centro sedia boa parte dos museus.

Programe-se

A cidade tem extremos climáticos. No verão, o calor é intenso e o clima, abafado. Entre junho e julho, o inverno é rigoroso. Em setembro ocorre o maior evento da cidade, a Semana Farroupilha, que recebe muitos turistas, sobretudo gaúchos.

Onde comer

Pouco mais de um ano após a inauguração, o contemporâneo Floriano Spiess Cozinha de Autor se consolida como o melhor restaurante da Região Sul. Também premiado com duas estrelas, o Le Bateau Ivre é referência local de culinária francesa.

O bairro Moinhos de Vento se destaca na cena gastronômica porto-alegrense – é lá que fica o tailandês Koh Pee Pee, detentor de uma estrela. Vale ainda conhecer o Del Barbiere, no Centro, que ocupa o espaço de uma antiga barbearia, e provar as receitas criativas do Xavier 260, em Auxiliadora.

Comida típica

Churrasco
O sistema de rodízio é a fórmula preferida de moradores e turistas para uma vasta experiência no universo das carnes. Nos rodízios de Porto Alegre fica evidente a predileção do gaúcho por costela bovina, cortes de ovinos e carnes de animais jovens, como cordeiro, vitelo (bovino com até quatro meses) e terneiro (com até 12 meses). Diferentemente do que acontece em outras capitais do país, porém, as churrascarias da cidade não dão tanta importância assim à variedade dos bufês.
Onde comer: Nos restaurantes especializados em carnes.

 

O que fazer em Porto Alegre

 

Uma noite no 4º distrito 

A região que perpassa os bairros Farrapos, Floresta, Humaitá, Navegantes e São Geraldo era o centro da atividade social e industrial da capital gaúcha no início do século XX. A partir da década de 70 o local tomou o rumo do abandono quando muitas fábricas fecharam ou mudaram de cidade. Através da iniciativa de empreendedores, que contaram com incentivo tributário fornecido pela prefeitura, o 4º distrito se tornou no novo reduto boêmio de Porto Alegre com ótimas opções de entretenimento, comida e bebida.

O design rústico industrial foi mantido nos bares que ocupam antigos galpões e depósitos. É o caso do Distrito , microcervejaria e pub que funciona desde 2016 e conta com agenda musical com shows de Blues. Uma outra pedida é o Agulha, bar e casa de shows que ocupa um  antigo galpão mescla objetos antigos e lúdicos com uma mobília retrô.

 

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Por fim, a dica é o Fuga, o mais novo cantinho hype do 4º Distrito. Com uma ampla área externa e interna, o bar conta com elementos simples como containers e pallets na decoração. E, claro, uma iluminação que confere ao ambiente um clima todo especial e aconchegante. 

No cardápio, várias opções de cervejas, drinks clássicos (como Negroni e Gin Tônica) e autorais. O espaço também conta com um palco onde rolam shows, e nas quartas feiras a noite o palco é aberto para quem quiser cantar e tocar. No pátio, pequenos food trucks servem pizzas, panchos e até quibes veganos.

 

 

 

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Por Luiz Felipe Silva

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