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Borboletário no Pantanal atrai turistas e traz renda à população local

Atração do Sesc Pantanal reúne mais de 3 mil borboletas de 20 espécies diferentes; população local trabalha no cuidado da atração

Por Kátia Arima
Atualizado em 16 dez 2016, 08h18 - Publicado em 9 nov 2012, 17h42

Cenário mais idílico, impossível: imagine-se cercado de 3 mil borboletas de 20 espécies diferentes, agitando no ar suas asas coloridas. No Sesc Pantanal, o borboletário é uma das atrações que encantam quem conhece o complexo turístico na cidade de Poconé, no Mato Grosso.

Uma grande gaiola de 300 metros quadrados, o  borboletário faz parte do “eixo ambiental”, composto também por um formigueiro, uma coleção entomológica (insetos) e o Centro de interpretação ambiental. “Temos o papel de conscientizar os hóspedes e visitantes”, diz Thiago Bazzi, gerente de divulgação do Sesc Pantanal.

A população da região trabalha para manter o borboletário. São 27 famílias que cultivam as crisálidas e recebem por isso. Segundo Bazzi, o Sesc paga de R$ 1 a R$ 4 por crisálida, preço que varia conforme a espécie.

Formado por recipientes e tubos transparentes, o formigueiro do Sesc Pantanal reproduz o ambiente das colônias de formiga. Pelos cânulos, é possível acompanhar a organização social do inseto. “Dá para vê-las transportando material para os ninhos, cortando vegetais”, exemplifica.

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Referência no quesito ambiental, o hotel Porto Cercado, do Sesc Pantanal, faz tratamento de água e esgoto, captação de água da chuva e aquecimento solar. É feita a compostagem do lixo orgânico, que vira adubo, e há uma estação de tratamento de resíduos sólidos do hotel. 

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