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Compras em Buenos Aires: o essencial para viajar

O que você deve saber antes de visitar Buenos Aires

Por Manuela Nogueira
Atualizado em 16 dez 2016, 09h15 - Publicado em 12 set 2011, 12h28

Como chegar

A LAN (0800-7610056, www.lan.com) tem o voo direto mais barato para Buenos Aires, desde R$ 444. Em junho, a companhia chilena inicia o desembarque em Aeroparque, muito mais à mão que o distante aeroporto de Ezeiza, o único utilizado pelas companhias brasileiras. A Gol (0900-1152121, www.voegol.com.br) voa desde R$ 480 e a TAM (4002-5700 e 0800-5705700, www.tam.com.br), desde R$ 501. A companhia Aerolineas Argentinas (0800-7073313, www.aerolineas.com.ar), desde R$ 519, também aterrisa em Aeroparque. Com uma conexão em Montevidéu, a Pluna (11/3231-2822, www.flypluna.com) tem passagens desde R$ 469. Se preferir ir a Buenos Aires de ônibus, vai economizar. São Paulo–Buenos Aires–São Paulo pela Pluma (0800-6460300, www.pluma.com.br) custa desde R$ 501. Mas são 32 horas de sua vida dentro de um ônibus.

Quem leva

Há muitas operadoras que vendem pacotes para Buenos Aires. A variável a se ter em conta é a qualidade da hospedagem. A Decolar (11/2124-9000, www.decolar.com) tem duas noites no Hotel Regis (www.orho-hoteles.com.ar), city tour e um passeio por outlets, desde US$ 328. Ficando mais uma noite nesse mesmo hotel, a Nascimento (11/3156-9944, www.nascimento.com.br) leva desde US$ 417, com um jantar incluído. Com duas noites no Hotel Republica (www.hotelrepublica.com.ar) mais city tour, o pacote da Soft Travel (11/3017-9999, www.softtravel.com.br) sai desde US$ 360. Para aproveitar mais, a BWT Viagens (41/3888-3488, www.bwtoperadora.com.br) tem roteiros de cinco noites com hospedagem no Hotel Congresso, na área central, com embarque em Curitiba, desde US$ 410. Na CVC (11/2191-8911, www.cvc.com.br), a acomodação é no Hotel Concorde (www.concordehotel.com.ar). Há pacotes de duas noites desde US$ 448, três noites desde US$ 518 e quatro noites desde US$ 588. Se quiser dar um belo upgrade na hospedagem, a Interpoint (11/3087-9400 e 0800-9429400, www.interpoint.com.br) tem roteiro de três noites no luxuoso Four Seasons Buenos Aires (www.fourseasons.com), desde US$ 745. E o pacote da Keith Prowse (11/3167-2757, www.keithprowse.com.br) inclui cinco noites no Hotel RH Rochester Classic (www.rochester-hotel.com.br) mais city tour e uma apresentação de tango, desde US$ 910. Consulte também seu agente de viagens.

Documentos

Como nos demais países do Mercosul, não é preciso apresentar passaporte para entrar na Argentina. Mas cuide para que seu documento de identidade não esteja em mau estado. Se for dirigir, basta apresentar a carteira de habilitação brasileira.

Dinheiro

Os cartões de crédito internacionais são aceitos na maioria dos estabelecimentos argentinos. As desvantagens são a incidência de IOF, de 2,38%, na hora do pagamento da fatura, e as conversões peso-dólar e dólar-real, sempre desvantajosas para o usuário. Livres de IOF são as operações com o Visa Travel Money (www.visa.com.br), que funciona como um cartão de débito. Se for usá-lo para saque nos caixas automáticos, saiba que há uma taxa por retirada. No Brasil, carrega-se o cartão com dólar ou euro – a conversão depois para o peso argentino pode não ser das mais favoráveis. Use pesos argentinos para o táxi e pequenas despesas.

Gorjeta

Não se assuste. Em Buenos Aires, a palavra para isso é propina. Não é obrigatória, mas é esperada por garçons, carregadores de malas, entre outros. Ao contrário do Brasil e dos Estados Unidos, a taxa não aparece na conta dos restaurantes. Um adicional de 10% está de bom tamanho.

Golpes

Há muito dinheiro falso em circulação em Buenos Aires, especialmente em notas pequenas (AR$ 1, AR$ 2 e AR$ 5). Fique atento para não cair num golpe simples: você entrega uma nota de AR$ 10 para pagar a conta e o vendedor volta e diz que não tem troco e que, por isso, você não precisa pagá-la. Sua cédula legítima de AR$ 10 acaba de ser trocada por uma falsa. Nos táxis, evite usar notas altas (de AR$ 50 e AR$ 100). O troco pode vir carregado de pesos tão leves que não valem nada.

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Câmbio

Em 22 de abril de 2010, R$ 1 valia AR$ 2,21. É recomendável trocar seu dinheiro em casas de câmbio ou bancos. A maioria dos hotéis aceita dólar, mas, nesses estabelecimentos, a conversão não é favorável ao turista. A taxa de câmbio do Banco de la Nación (www.bna.com.ar; 2ª/6ª 10h/15h) costuma estar entre as melhores. Logo na chegada ao aeroporto de Ezeiza, no saguão principal, há uma agência (54-11/4480-0542) que funciona 24 horas.

Transporte

A cidade tem eficiente sistema de ônibus (há mais de 100 linhas) e de metrô (são cinco linhas), mas, por causa do preço vantajoso, a maioria dos turistas usa táxi. Os carros estão longe, muito longe, na verdade, de ser novos. A bandeirada custa AR$ 4,60 e o km percorrido sai a AR$ 2,30. Os táxis parados na rua são seguros, mas, se optar por chamá-los pelo telefone, se prepare para pagar no mínimo AR$ 12, mesmo que o valor da corrida custe menos.

Tax Free

As lojas que têm esse selo em suas vitrines participam do Global Refund (www.globalrefund.com), programa que devolve ao turista estrangeiro o imposto pago em produtos locais. Portanto, vale pedir a restituição das taxas embutidas no que for comprado em Buenos Aires. Mas é preciso gastar mais de AR$ 70. Não se esqueça de pedir o cheque de reembolso, que você irá apresentar, junto com a nota fiscal, no guichê Tax Free do aeroporto – vale chegar bem cedo, pois é comum ter filas. Em Ezeiza, é preciso ir depois a um segundo balcão, o de reembolso, no 2º andar, para resgatar seus créditos. Eles vêm ou em dinheiro ou em estorno na fatura do cartão. A economia pode chegar a 16%.

Free Shop

Com cerca de 3 mil metros quadrados, o free shop do aeroporto de Ezeiza tem grifes de luxo, como Armani, Bulgari, Ermenegildo Zegna, Hermès e Salvatore Ferragamo. Como comparação, em Cumbica, o principal free shop do Brasil, não há produtos da Bulgari nem roupas, mas apenas acessórios de várias dessas grifes. Em Ezeiza, há mais de 20 marcas de perfume (Yves Saint Laurent, Gucci, Carolina Herrera, Dior…) e mais de dez marcas de eletrônicos. Na pesquisa feita em abril, havia sete marcas de iPod em Ezeiza, contra apenas uma em Cumbica. Nos preços, Ezeiza também ganha. Um console Wii, por exemplo, custa US$ 299 (US$ 399 em Cumbica) e os perfumes são 10% mais baratos lá. Mas não se esqueça do limite de compras de US$ 500, estabelecido pela Receita Federal.

Limite de bagagem

Na classe econômica, as companhias aéreas brasileiras Gol e TAM aceitam até 23 quilos na bagagem despachada e 5 quilos na de mão. A Aerolineas Argentinas limita a bagagem despachada em 20 quilos. Já a chilena LAN é mais liberal na de mão – permite que o viajante porte até 8 quilos a bordo.

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