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Pequeno manual de volta ao mundo

Por Fernando Souza (edição)
Atualizado em 16 dez 2016, 00h43 - Publicado em 12 mar 2012, 20h34

Quem vende e como funciona a passagem de volta ao mundo?

Apenas alianças de companhias áreas, como a oneworld, a Star Alliance e a Skyteam, operam esse formato de passagem, já que dificilmente uma única empresa voa rotas tão espalhadas. O trajeto precisa obedecer a uma única direção, oeste ou leste, cruzando os oceanos Atlântico e Pacífico somente uma vez. São permitidos no máximo 16 trechos de voo, num total de até 39 mil milhas. A ideia é montar o roteiro, que pode durar de dez dias a um ano, e comprar tudo de uma vez só. O percurso deve começar e terminar no mesmo país.

Quanto custa?

A tarifa é normalmente calculada de acordo com a distância a ser voada, e o valor costuma ser muito menor do que se você comprasse cada trecho separadamente. Uma viagem com 39 mil milhas, o máximo permitido, sai por volta de US$ 5 000.

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Como comprar?

A passagem pode ser emitida no site da Star Alliance e da oneworld, nos quais você monta seu roteiro em um mapa interativo. O contato também pode ser feito diretamente com as empresas aéreas integrantes das alianças (por telefone, na loja ou via agência de viagens). No caso da Skyteam, é possível simular um itinerário no site, mas a compra só é permitida em uma das companhias participantes da aliança. Dica: opte por voos com menos conexões, geralmente para capitais e grandes cidades, para não “desperdiçar” trechos.

Posso mudar as datas ou o roteiro com a passagem emitida?

Sim. Pela internet, as datas e os destinos são estipulados na reserva, mas, dependendo da aliança, não há custo para alterá-los depois. Na compra feita em loja ou agência, as datas podem ficar em aberto, mas os destinos devem ser definidos. O custo para alterá-los depois é, em média, de US$ 125.

Como escolher a aliança?

Entre nos sites e cheque os destinos disponíveis: a principal diferença entre as alianças, nesse caso, é a malha aérea coberta pelas companhias. Com 27 associadas (entre elas a TAM, que pode estar de saída para a oneworld), a Star Alliance, a maior do segmento, voa para 1 200 destinos de 189 países. Entre seus membros, a Thai, a Air China e a Singapore são ótimas opções para quem quer explorar a Ásia. Menor, a oneworld tem 12 empresas que chegam a 750 localidades de 150 países. Em seu portfólio estão a Qantas, grande na Oceania, e a Royal Jordanian, especializada em Oriente Médio. Na Skyteam, os 15 membros cobrem 916 cidades de 169 países. Aeroflot, a maior empresa aérea russa, e Czech Airlines fazem do Leste europeu um dos pontos fortes da aliança.

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