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Dólar bipolar

Dólar a R$ 1,75, R$ 1,80, R$ 1,90, R$ 1,75... Os impactos do sobe e desce da moeda americana na sua viagem

Por Simone Saggioro (edição)
Atualizado em 16 dez 2016, 09h01 - Publicado em 3 nov 2011, 19h11

A VT conversou com especialistas sobre os efeitos da oscilação do dólar na sua viagem.

O que devo fazer se o dólar chegar às alturas novamente?

Para Monica Eliza Samia, diretora executiva da Braztoa, “a cotação até R$ 2 ainda é vantajosa para quem vai ao exterior”. Entre as razões para manter a viagem, “a refeição nos Estados Unidos e na Europa é mais barata que no Brasil”, diz Samy Dana, PhD em finanças e professor da FGV.

Ficou mais barato viajar para países cujas moedas também sofreram desvalorização?

Não é bem assim. A passagem aérea, maior custo da viagem, continua atrelada ao dólar. Em países que também sofreram desvalorização de suas moedas, como a China, comer e comprar são mais baratos, mas a passagem ainda é muito cara.

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Se eu der o sinal pelo pacote e o dólar subir depois, quanto devo pagar? O valor inicial ou o do novo câmbio?

O valor da cotação do dia do pagamento. O sinal, porém, fica atrelado ao dólar, e é deduzido do total da conta na moeda americana, sem sofrer oscilação.

Com tanto sobe e desce, vale mais a pena viajar com pacote ou por conta própria?

No pacote, a cotação válida é a da efetivação do pagamento. A vantagem aqui é saber quanto vai se gastar, em reais, com hotel, passagem e até alguns passeios. Viajar por sua conta implica sofrer com a oscilação do câmbio em todas as despesas.

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Os melhores destinos de acordo com a cotação*

R$ 1,60

Com o dólar baixo, os voos longos ficam mais acessíveis. Vale a pena ir a Nova Zelândia, Austrália, Leste Europeu e Emirados Árabes

R$ 1,80

Para quem vai à Europa com a cotação intermediária, a dica é entrar no continente pela Espanha ou por Portugal, que têm voos diretos a bons preços. De lá, as companhias locais têm saídas baratas para todos os países. Continua valendo a pena fazer compras em Miami

R$ 2

Nesse caso, o melhor é optar por países da América do Sul, como Argentina e Chile. Quem economizou para ir ao exterior pode aproveitar destinos nacionais mais caros, como Fernando de Noronha e Lençóis Maranhenses.

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