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Rio de Janeiro divulga esquema de operação para Carnaval de rua

Oito monumentos que estão na rota dos principais blocos serão protegidos por grades e tapumes

Por Agência Brasil
Atualizado em 28 jun 2019, 16h16 - Publicado em 24 jan 2013, 11h22

A Prefeitura do Rio divulgou hoje (23) o esquema operacional para o carnaval de rua na cidade, que deverá atrair cerca de 6 milhões de foliões. Estão cadastrados 492 blocos que desfilarão 700 vezes.

A Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio) informou que a partir do próximo fim de semana até o final de semana posterior ao carnaval, quando ocorre o desfile das escolas de samba campeãs, irá monitorar as áreas dos desfiles para desafogar o tráfego. Todo o efetivo da companhia vai trabalhar na operação especial.

Nos dias dos desfiles dos maiores blocos, 985 homens, entre guardas municipais e controladores da CET-Rio, vão atuar para impedir estacionamento irregular de carros e orientar os pedestres. Serão usadas 85 motocicletas, 60 viaturas de apoio e 20 reboques para liberar as ruas em caso de quebra de veículos ou acidentes. Para informar as condições do trânsito, interdições e rotas alternativas, 33 painéis móveis de mensagens e 28 fixos serão instalados.

Dados da Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP) apontam que, desde 2010, 2.158 pessoas foram levadas para a delegacia por urinar em vias públicas no carnaval, o que é proibido. Desde o dia 19 de janeiro, sete pessoas foram detidas pelo mesmo motivo durante os desfiles dos blocos pré-carnavalescos.

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“É óbvio que toda essa infraestrutura só funciona se tivermos campanhas educacionais e mudar costumes é uma coisa complexa. Nós temos, não só no Rio, mas em todo o Brasil, o costume do xixi na rua. Mas chamar a atenção para o tema e mostrar como as coisas estão acontecendo tem mudado os costumes, as pessoas estão começando a usar os banheiros. Nós pedimos que isso se incorpore de vez entre os cariocas, temos grandes eventos pela frente e precisamos dar o exemplo”, disse o secretário Municipal de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Mello.

Todos os blocos serão monitorados pelo Centro de Operações do Rio. Os trajetos, números de foliões e horário dos desfilos serão mapeados pelos operadores. Só poderão trabalhar nos blocos os cinco mil vendedores ambulantes credenciados pela prefeitura. Eles vestirão colete, terão credencial e isopor padronizado.

Oito monumentos que estão na rota dos principais blocos serão protegidos por grades e tapumes: Marechal Floriano (Praça Marechal Floriano), Carlos Gomes (ao lado do Theatro Municipal), General Osório (Praça XV), Pedro I (Praça Tiradentes), Chafariz Mulher com Ânfora (Praça Pio X), Relógio da Carioca (Largo da Carioca), Chafarizes das Saracuras (Praça General Osório) e Chafariz de Nossa Senhora da Conceição (Largo do Machado).

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Para garantir a limpeza das ruas, 1.050 garis vão trabalhar diariamente. Com o objetivo de agilizar a operação, a companhia de limpeza urbana vai usar contêineres, caminhões compactadores, pulverizadores, pipas d’água, carro lava-jato, caminhões basculantes, minivarredeiras, varredeiras mecânicas, dependendo do tamanho do desfile.

O metrô circulará sem interrupção das 5h de sexta-feira (8) às 23h de terça-feira (12), com extensão até as 2h de quarta-feira (13) apenas nas estações Ipanema/General Osório, Central e Praça Onze. No sábado (9) a partir do meio-dia, os trens da Linha 2 farão o percurso direto (sem transferência) entre as estações Pavuna e Ipanema/General Osório.

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