Continua após publicidade

Me leva que eu vou – Muito além de Cartagena

A colombiana San Andrés é um mini-Caribe: tem areia branca, mar cristalino e resortões

Por Camila Rossi
Atualizado em 16 dez 2016, 09h13 - Publicado em 13 set 2011, 18h18

Mar de muitas cores e, em terra, all-inclusive excelentes. Foram essas as definições que mais li ao pesquisar sobre San Andrés, arquipélago colombiano na costa da Nicarágua. Comprovei o primeiro deles ainda do avião: de cima o mar tinha uma infinidade de tons de azul e verde. O pouso foi tranquilo, o que serve para colocar em perspectiva o acidente do dia 16 do mês passado, quando um Boeing 737-300 se partiu em três no aeroporto de San Andrés após ser atingido por um raio.

Em terra, logo vi que fiz boa escolha ao ficar no all-inclusive Decameron Boutique Los Delfines (Avenida Colombia, 1B-86, 512-7816, www.decameron.com; diárias desde US$ 174; Cc: todos). A piscina e o restaurante pouco concorridos e os quartos reformados superavam bastante a chateação dos hóspedes barulhentos ao meu lado, que me tiravam o sono. No mais, café da manhã farto, almoço e jantar com muitas saladas, frutos do mar e carnes. Em seis noites, gastei pouco mais de US$ 1 000.

Se você, como eu, ficar num all-inclusive, pode investir forte nas atrações, que são suficientes para sete dias na ilha. Comece pela Casa Museo Isleña (Avenida Circunvalar, km 5, 57-8/512-3419; US$ 5,70), que conta a história do arquipélago. O bairro La Loma, na parte central, é um mergulho na arquitetura da região. Ali está a Iglesia Bautista, primeira igreja construída no local, em 1844. Na ponta sul, o Hoyo Soplador é um gêiser formado pela força das ondas do mar contra as pedras e chega a atingir 20 metros de altura. Outra parada bacana é a Piscinita (US$ 1,70), no sudoeste da ilha, onde peixinhos nadam tranquilamente em meio aos banhistas. Os peixes e os frutos do mar do La Regatta (Avenida Newball, 57-8/512-0437; Cc: A, D, M, V), debruçado sobre o Mar do Caribe, merecem um almoço demorado.

Reserve ao menos dois dias para explorar as ilhotas, os cayos, que pipocam nos arredores da Ilha de San Andrés. O Parque Regional Johnny Cay, a dez minutos de lancha, tem coqueiros, iguanas, uma praia de areia branquíssima e bares rústicos. Antes de chegar ali, há um pit stop em Rose Cay e seu mar transparente cheio de arraias. O passeio custa desde US$ 30 com a Over Receptour (www.receptourdelcaribe.com). Mais afastada, a uma hora de lancha, a Cayo Bolívar é outra ilhota que merece um dia de visita (desde US$ 100 com a mesma empresa). Sem restaurante, bar, pousada ou loja, o mar muito calmo e limpo e uma faixa de areia perfeita para esticar a canga reinam soberanos. Melhor assim.

Leia mais:

Me leva que eu vou

Continua após a publicidade

Me leva que eu vou – É só 50!

Me leva que eu vou – Paraíso (quase) budget

Me leva que eu vou – Mais uma dose

Me leva que eu vou – O essencial

Publicidade