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Personal palpitator

Quer dicas quentes sobre o que rola na cidade? Então busque pelo concierge do seu hotel, que pode ou não estar atrás de um balcão

Por Mari Campos
Atualizado em 16 dez 2016, 08h34 - Publicado em 5 jul 2012, 21h02

Tem muita gente que despreza ou até mesmo desconhece o serviço de concierge dos hotéis. Pois eu acho que um bom concierge pode ser a alma de um hotel. Aquele profissional que entende você de cara e dá dicas certeiras que fazem toda diferença na sua viagem.

É claro que, muitas vezes, o sujeito que fica atrás do balcão não faz muito além de chamar um táxi ou conseguir reservas em restaurantes (não raro esperando alguma gorjeta por isso). Mas o concierge que é bom mesmo vai além, pois ele está ali para personalizar a sua estada. O concierge do Four Seasons (fourseasons.com/milan) de Milão, Leonardo  Bruscagin, por exemplo, que virou uma espécie de personalidade por ali, após dois minutos de conversa comigo, disse: “Acho que a happy hour do Ricci Bar é a sua cara”. e, voilá: tive a noite mais divertida da viagem. A eficiente Lorena Ringoot, concierge do The Surrey (thesurrey.com), em Nova York, também é adorada pelos hóspedes por causa das indicações acertadas e pelos verdadeiros milagres que consegue em se tratando de reservas em restaurantes, exposições e festas – não fosse por ela, eu não teria ido ao The Whitney (whitney.org), museu de que já tinha ouvido falar, mas que sempre deixava para depois.

No mercado de luxo, ganha cada vez mais força o serviço de personal concierge, que faz todo o serviço antes de você viajar, como é o caso da Lea Dorf, da GSP Travel (gsptur.com.br), uma craque nesse quesito. Mas o bom concierge não precisa estar necessariamente em um hotel de luxo nem precisa ser exatamente o sujeito atrás da plaquinha que o define. Há pouco tempo, hospedada no Querido (queridobuenosaires.com), em Buenos aires, um bed & breakfast de apenas sete quartos, superfamiliar, encontrei ali dois geniais concierges: Mariana e Ali, os proprietários, que conhecem cada palmo da cidade. Eles literalmente encheram meu mapinha portenho de indicações de cafés, restaurantes e bares que eram meu número. Eles captaram o tipo de coisa de que eu gosto e me deram indicações certeiras, como os cafés Malvón (malvonba.com.ar) e La Crespo (lacrespo.com), em vila Crespo.

*Mari Campos também posa de concierge em seu blog Saia pelo Mundo

Leia mais:

VT de julho ##– Veja todas as reportagens desta edição

Saia pelo Mundo ##– O blog de viagem da Mari Campos

Conexão ##– A coluna do Sean O’Neill na VT

Achados ##– O blog de viagem da Adriana Setti

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