Eslováquia

Por Adrian Medeiros Atualizado em 8 dez 2016, 10h18 - Publicado em 21 ago 2012, 13h36

Enquanto a República Tcheca herdou os cofres (e atualmente os euros de milhares de turistas) quando da dissolução da antiga federação, em 1993, a “meia-irmã” Eslováquia ficou, aparentemente, relegada a um papel secundário. Nada diferente dos séculos de história onde as regiões da Bavária e Morávia, do lado tcheco, tomavam para si os bastiões político, cultural e econômico do país. Todavia, algumas separações fazem bem a algumas relações e a Eslováquia é exemplo que confirma a tese. Seguidos anos de crescimento econômico levaram o país a entrar na zona do euro, em 2004.

As quatro décadas de domínio comunista ainda são visíveis nos grandes blocos de apartamentos na periferia de Bratislava. Mas o remodelado centro antigo da capital, um interior que ainda preserva tradições medievais e alguns dos mais interessantes castelos da Europa, sem contar os estonteantes Montes Tatras, na fronteira com a Polônia, elevaram o status da Eslováquia recentemente. O baby-boom do pós-II Guerra, repetido na época da dissolução da Tchecoslováquia, encheu o país de uma geração nova e enérgica, representada especialmente em Bratislava. A fama de cidade boêmia atravessou fronteiras e não é raro encontrar jovens de outras capitais européias que aproveitam as passagens das companhias low-cost para um fim-de-semana de pura diversão.

A maioria das pessoas conhece o país somente por Bratislava, que fica a apenas uma hora de Viena, na Áustria, um simples e conveniente bate-e-volta. Contudo, um passeio pelo circuito de castelos do interior e, principalmente, pelos Montes Tatras, são viagens espetaculares que valem muito a pena. E o melhor: como o país continua razoavelmente inexplorado pela indústria do turismo, há muito o que ser explorado.

Apesar de ser ótima para ser visitada durante boa parte do ano, é entre o fim da primavera, o verão e boa parte do outono que o país recebe muitos turistas, que passam por suas paisagens campestres, praticam esportes ao ar-livre, como trekking, escalada e rafting e vêm pescar em seus belos regatos. No inverno, a febre do hóquei do gelo toma conta do país, com uma liga muito disputada.

COMO CHEGAR

Bratislava é o principal porto de entrada da Eslováquia, seja por terra, rio ou ar. Para quem já está na Europa, vale a pena chegar de trem via Viena (1 hora de viagem) e Budapeste (3 horas). O aeroporto internacional de Bratislava (www.airportbratislava.sk) recebe voos de várias cidades, principalmente europeias, sendo muito utilizada pela Ryan Air.

COMO CIRCULAR

Uma das formas mais convenientes de conhecer a Eslováqui é através dos serviços de trem da companhia nacional ZSR (Zeleznice Slovenskje Republiky, www.zsr.sk). Pelo site é possível checar não só itinerários e horários dentro do país, mas também para destinos nos países vizinhos, como Áustria, Polônia, Eslovênia e Hungria.

Se preferir alugar um carro, a Eslováquia conta com estradas bem mantidas, com sinalização universal europeia, o que torna a navegação muito simples. A cobertura dos aparelhos de GPS é um pouco deficiente em algumas cidades (por conta das frequentes e intensivas obras viárias implementadas nos últimos anos), mas resolve bem na cobertura de trechos entre cidades.

Informações ao viajante

Línguas: Eslovaco,tcheco,húngaro e alemão. O inglês é falado por algumas pessoas de hotéis,restaurantes e meios de transportes,mas é limitado.

Moeda: Euro

Visto: Não é necessário

Embaixada oficial no Brasil:
SES – Av. das Nações, lote 21B, quadra 805, Brasília (DF)
(61)3443-1263

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