Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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La Cerveteca do Bairro Gótico, em Barcelona: Bar? Que bar?

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h59 - Publicado em 4 Maio 2010, 11h42

Blogueira (no meio) feliz da vida “refletindo sobre os costumes gastronômicos e cervejeiros” na companhia de seu irmão Daniel (à esquerda), outro entusiasta das “particularidades regionais em favor de um processo da uniformização da cultura”. A foto é do bam bam bam Marco Pomarico.

Conseguir uma licença para abrir um novo bar no centro de Barcelona é impossível (segundo a prefeitura, o número de bares por metro quadrado já chegou ao limite). Restam aos empreendedores, portanto, comprar um ponto já autorizado por uma fortuna ou… abrir um bar que não é bar.

Nhami! Uma das cervejas mais bem tiradas de Barcelona

La Cerveteca, que funciona numa ruazinha escondida ao lado do prédio dos correios, no Bairro Gótico, é um delicioso exemplar da modalidade.

O bar, perdão, o “espaço para descobrir, aprender e refletir sobre os costumes gastronômicos e cervejeiros”, segundo a descrição em seu website, funciona como uma loja. Com a diferença de que se pode provar tudo o que está a venda (ou seja, centenas de garrafas de cervejas das mais variadas marcas e procedências) no balcão, perdão, no “espaço de degustação”.

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Veja bem: isso não é um bar!

Também é possível picar queijos e embutidos. Porque afinal de contas, para “conhecer e reivindicar a existência dos costumes gastronômicos e cervejeiros em um momento em que somos testemunhas da desaparição das particularidades regionais em favor de um processo da uniformização da cultura”, é melhor que o antropólogo de plantão não esteja de estômago vazio.

Seleção de primeira nas prateleiras

Como em todo não-bar, não há mesas. Apenas alguns barris enooormes espalhados pelo salão como meros acasos das preferências do decorador.

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Os não-bares só têm um problema sério: fecham cedo, às 22 horas. Mas nem isso é suficiente para esfriar os ânimos nas tardes de sábado e – veja só que coincidência – na happy hour.

Isso porque, além de ter uma seleção de rótulos de primeiríssima, a Cerveteca também tem fabricação própria e uma cerveja de barril que, o Vaso de Oro que me perdoe, é uma das mais bem tiradas da cidade.

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