Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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O melhor do Caribe da Costa Rica: onde ficar, comer e agitar em Cahuita e Puerto Viejo

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h53 - Publicado em 14 fev 2011, 21h05

Coco Loco Lodge, o meu eleito em Puerto Viejo: combina com o clima do lugar

O espírito da coisa eu já tentei transmitir nos posts anteriores, agora vamos aos dados práticos.

ONDE FICAR

Como funciona:

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Não espere luxo. Mas há uma quantidade enorme de guest houses, quartos para alugar, lodges e hotéis razoáveis, tanto no vilarejo de Cahuita como em Puerto Viejo e arredores (praia de Cocles e Manzanillo). Portanto, viajando fora do pico da alta temporada (Réveillon, Semana Santa, etc), não chega a ser questão de vida ou morte reservar com antecedência. Optei por hospedar-me no centrinho de Puerto Viejo. Como o plano era conhecer uma praia por dia (o que requer carro ou pelo menos uma bike e disposição), preferi ficar perto do agito, para não ter que dirigir à noite (as distâncias são curtas, mas as estradas têm buracos que comportariam uma piscina infantil).

Sugestões:

Adorei o meu eleito, Coco Loco Lodge, administrado por e para alemães, que fica numa ruazinha escondida (e um pouco sinistra) na entrada de Puerto Viejo, aonde o barulho das baladas não chega. Espalhados com folga por um jardim maravilhoso, os bangalôs de madeira e teto de palha são rústicos, porém charmosos, ventilados, amplos e razoavelmente confortáveis. Todos têm acesso à internet wi-fi eficiente e grátis, cofre, frigobar, cafeteira, mosquiteiro, mesinha, cadeiras e uma rede. O preço é US$ 45, sem café (mas você pode comprar coisinhas no ótimo supermercado que fica a uma quadra).

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Upgrade: Se você não é muito chegado nessa coisa de palha e madeira, duas opções mais civilizadas são as suítes e apartamentos Agapi (super bem localizado entre o vilarejo e a praia de Cocles, com vista para o mar) e o quase vizinho hotel Lotus Garden, um dos poucos que têm piscina. O estilão oriental em pleno Caribe não é exatamente coerente, mas enfim… Ambos custam a partir de US$ 70.

Supereconômico (para menores de 25 anos): O albergue-balada da cidade é o Rocking J’s, em Cocles, que tem desde quartos (as chamadas cabinas, a partir de US$ 20) privados a um enorme galpão para simplesmente pendurar uma rede (US$ 4) e tombar o corpo cansado no fim da noite. Maiores de 25 anos podem sentir-se ligeiramente deslocados.

Detalhes da Decor hippie do El Loco Natural

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ONDE COMER

Como funciona:

Apesar de haver muitíssimos restaurantes tanto em Cahuita como em Puerto Viejo, a região não é exatamente gourmet. De sushi a comida mexicana, passando pelos bons e velhos casados (o PF nacional, com arroz, feijão preto – com temperos bem diferentes dos nossos –, salada e uma carne), há de tudo elaborado com decência. Mas não espere nenhuma experiência gastronômica transcendental e prepare-se para um ou outro mico (comi a pior lula frita da história da humanidade no agradável lounge-bar da praia de Punta Uva). Suas chances de errar serão reduzidas se você pedir um ceviche, paixão nacional.

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Sugestões:

Tirei o chapéu para o guacamole com patacones (banana macho frita bem sequinha, com sal) do simpático e autêntico Coco’s Bar, uma instituição de Cahuita, no principal cruzamento da cidade. Também achei muito bom o filé (a carne estava excelente) com molho jerck jamaicano (e também com molho chipotle mexicano defumado) do El Loco Natural, um criativo restô, hippie até o último fio de seda indiana, que representa uma das apostas mais interessantes e com boa reputação entre Cocles e Puerto Viejo (neste, vale reservar antes).

Outras opções bacaninhas são o Chile Rojo (não tive coragem de encarar o buffet de sushi, mas o espetinho de frango tailandês que pedi estava muito bom) e o Salsa Brava, famoso (não tive tempo de provar) por seus pratos de frutos do mar. Dificilmente gasta-se mais de US$ 25 por pessoa em qualquer lugar (e muito menos se você for de prato casado).

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ONDE AGITAR

Como funciona: Como em outras N cidades de praia, Puerto Viejo (bem mais agitada que Cahuita) tem vários bares que, segundo uma lógica pré estabelecida, se revezam no papel de anfitriões dependendo do dia da semana. Para saber onde ir, basta dar uma volta no quarteirão, ver onde tem mais gente e seguir o fluxo.

Sugestões: A melhor baladinha sempre acaba sendo a do bar Mango, que tem música ao vivo mais ou menos até meia-noite, cerveja geladinha e bons coquetéis. Outra boa pedida é o Tex Mex, um grande bar de madeira com mesas de sinuca. Tradicionalíssimo, o Johny’s é o que mais se aproxima de uma discoteca na cidade. Não é uma maravilha, mas rende uma chacoalhada no esqueleto aos mais empolgados.

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