Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Cinco lugares emblemáticos e inusitados de Viena

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h51 - Publicado em 11 jun 2011, 14h00

Vista da cobertura da monstruosa torre onde funciona a Haus des Meeres

Viena tem conteúdo suficiente para que você pule de uma atração-obrigação turística para outra durante meses, sem repetir museu, palácio ou monumento. Mas, mesmo para quem tem poucos dias, vale tomar um respiro e sentir  qual é a da cidade.

Tive a sorte de ter sido levada em lugares muito bacanas que talvez me escapassem se não contasse com a ajuda de locais antenadíssimos. Compartilho com vocês um pouco do que vi, uma mistura de lugares tradicionais, inusitados e modernos que são a cara de Viena:

Show de excessos no segundo andar da Lobmeyr

A loja da J& L Lobmeyr

Aberta desde 1 823, e administrada pela sexta geração da família Lobmeyr, a marca foi a fornecedora dos portentosos lustres de cristal dos palácios da dinastia Habsburgo (você pode ver alguns exemplares no Hofburg e no Schönbrunn, só para citar alguns), além de adornar a ópera de Viena e a casa de aristocratas do mundo inteiro, até hoje. A loja original, que mantém o seu jeitinho relativamente low profile para o peso e a tradição da casa, é uma apoteose. Luminárias, lustres, cristais, porcelanas, espelhos e obras de arte espremem-se entre colunas de mármore, a ponto de provocar vertigem (principalmente se você se atrever a checar os preços). Um delírio absoluto.

A porta do Prückel: Viena à moda antiga

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Café Prükel

Servindo melanges pelas mãos da mesma família desde 1 919, é um dos cafés clássicos de Viena, onde os locais ainda predominam em relação aos turistas. Elegante, mas sutilmente decadente, ainda preserva os móveis originais, que datam dos anos 50. A comida é ótima.

A vista do topo da Haus des Meeres

Uma enorme torre de concreto maciço construída pelos nazistas durante a Segunda Guerra ergue-se na região dos badalado sexto distrito de Viena. Indestrutível, o monstro revelou-se impossível de ser implodido. Então o jeito foi improvisar. Desde 1 957, o lugar funciona como o aquário Haus des Meeres, um bom programa para fazer com as crianças. Para os adultos, vale pela curiosidade (o lugar ainda tem uma energia bem pesada, apesar da criançada e dos peixinhos coloridos) e pela vista de sua cobertura: a melhor da cidade.

O vietnamita Ra’mien visto de fora

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Gumpendorfer Strasse e arredores

Descendo da pracinha onde fica a Haus des Meeres, cai-se na Gumpendorfer Strasse, uma rua que corta o sexto distrito, o equivalente vienense do Hoxton londrino ou do Raval de Barcelona – aquele bairro antes meio decadente onde pouco a pouco foram instalando-se cafés bacanas, lojas de design, galerias, etc. Há várias paradas obrigatórias por ali. Entre elas: restaurante Ra’mien (um vietnamita bom, barato e badaladíssimo) e os cafés Phil (cool) e Sperl (clássico). Bata perna por ali até cansar e descubra seus próprios cantinho.

American Bar (ou Loos bar)

Desenhado pelo célebre arquiteto Adolf Loos em 1 908, é um dos bares mais míticos de Viena, no coração do centro antigo: escuro, pequeno e boêmio, reunindo uma divertida e eclética fauna noturna.

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