Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
Continua após publicidade

Templo de Borobudur, em Java: o que você precisar saber para chegar lá

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h44 - Publicado em 20 mar 2013, 18h14

Borobudur em foto linda surrupiada do Instagram do meu amigo Sergio Kuroda

 

Soa a aventura exótica. Mas não é. Da santíssima trindade dos templos do Sudeste Asiático (que ainda inclui o complexo Bagan e as ruínas de Angkor), o Borobudur é o mais “fácil” e acessível – ainda que esteja no interior da ilha de Java, em plena Indonésia.

 

COMO CHEGAR PERTO: É longe, claro. Quanto à isso não há solução. Mas o aeroporto de Yogyakarta, a cidade mais próxima, recebe voos diretos de Cingapura e Kuala Lumpur, os dois principais hubs do Sudeste Asiático (e também de Bali, o destino mais óbvio para quem já está pela Indonésia, ou Jacarta, para quem tiver a infelicidade de passar por lá).

Continua após a publicidade

 

COMO CHEGAR LÁ SEM USAR UM NEURÔNIO: Era final de viagem, eu estava cansada e sucumbi à postura bovina. Fechei um tour, entrei numa van (às 4 da manhã!) e voilà. Quase todos os tours que saem de Yogyakarta funcionam de maneira parecida: saem super cedo, deixam você brincar de explorar o templo por duas horas e incluem um café da manhã meia boca depois. Todos oferecem a opção de conjugar o passeio com a visita aos templos de Prambanan (coisa que eu preferi não fazer porque era templo demais no mesmo dia), sobre o qual eu vou falar no próximo post. Custa super barato: US$ 6.

 

COMO CHEGAR LÁ POR SUAS PRÓPRIAS PERNAS: O sistema de transporte público de Yogyakarta funciona bem (MUITO bem para os padrões da Indonésia). Mas o Borobudur fica longinho da cidade, 40 quilômetros. Então é preciso fazer algumas conexões de ônibus, e você acaba gastando quase a mesma coisa do que se fosse da maneira bovina. A grande vantagem de ir por conta própria é poder ficar lá o quando você bem entender. Duas horas foi justinho para VER o templo. Mas para CURTIR o templo eu teria ficado bem mais. Se você estiver no pique meditativo, realmente o esquema da van não vai servir. O mesmo vale (ou melhor, não vale) para fotógrafos empenhados em clicar os momentos de glória do templo, ao amanhecer, ao entardecer, etc.

Continua após a publicidade

 

UMA BOA ALTERNATIVA: É hospedar-se no vilarejo que fica pertinho do templo. Assim você pode até ir mais vezes ao templo, se for o caso.

 

QUANTO CUSTA: US$ 18 por dia. Os estrangeiros pagam umas dez vezes mais do que os locais, mas entram por uma por especial, onde há um serviço de informação, banheiros ótimos e serviço de informação.

Continua após a publicidade

 

ETIQUETA: Como em qualquer templo sagrado, seja católico, budista ou da umbanda, é preciso se vestir com respeito. Aqui a regra é cobrir os ombros e usar um sarongue (que é emprestado na porta aos turistas, sem taxa extra).

 

SE PREPARE: Segundo eu relatei nesse post, centenas de estudantes indonésios vão ao templo para praticar o inglês com os turistas. Você terá os seus minutos de fama, responderá a perguntas sobre a sua vida e fará amigos. É divertidíssimo (ainda que isso acabe tomando bastante tempo da sua visita, o que pode ser meio aflitivo pra quem só tem duas horinhas).

Continua após a publicidade

 

Siga @drisetti no Twitter

 

 

 

 

 

Publicidade