Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Presentão de Natal para quem ama viajar: óculos escuros de lentes polarizadas    

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h31 - Publicado em 18 dez 2014, 06h43

Alguns de vocês dirão que acabo de “descobrir a roda”. Afinal de contas, os óculos de lentes polarizadas estão longe de ser novidade no mercado. Mas aquilo que eu julgava ser apenas um pequeno upgrade está fazendo uma diferença brutal na viagem que acabo de começar, pela Austrália — e eu preciso compartilhar isso com vocês! Estou praticamente como Alice, saltitando alegremente no país das maravilhas, do outro lado do espelho.

 

Sem aprofundar em detalhes técnicos (clique aqui se quiser entender melhor), as lentes polarizadas contêm um filtro especial que bloqueia o reflexo em superfícies lisas (como vidro, água, neve, metal, alguns tipos de piso, etc), deixando passar apenas a luz “útil” e formando uma imagem mais nítida. No dia a dia na cidade, você notará um maior conforto em alguns momentos em que ficaria com a visão ofuscada. Um bom exemplo é uma luz entrando enviesada pela janela de vidro ou o sol batendo no retrovisor. Já durante uma viagem, uma paisagem bonita ganha um retoque de photoshop. Não é exagero: a vida fica mais bela. Se você não dá muita bola para óculos escuros, mas é um freak dos gadgets para viagem, pode começar a enquadrar as lentes polarizadas nesta categoria.

 

Nos últimos dias, atravessei a Great Ocean Road, no sul da Austrália (arredores de Melbourne) de carro. A paisagem – um chute no peito de beleza – é puro mar, céu, falésias e formações rochosas insólitas. A olho nu, principalmente com o sol do meio dia, o normal seria ver o Mar da Tasmânia com aquele estouro prateado que rouba as diferentes tonalidades. Com lentes polarizadas, as nuvens têm contornos definidos, o mar é mais transparente, as reentrâncias da montanha se destacam, o verde se intensifica e o céu tem mais nuances de azul. O brinquedinho tem alguns efeitos colaterais também: por exemplo, não enxergo a imagem do visor da minha câmera na vertical e a tela do Iphone fica mucho loca! Mas nada que não possa ser contornado.

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Tudo isso me custou apenas US$ 50, o preço que paguei por um modelo basiquinho da marca Polaroid, na Espanha (vi pelo mesmo preço em Dubai). No Brasil, ele custa R$ 200 (uma das marcas com melhor custo-benefício do mercado). Para um upgrade, compraria um dos modelos lindíssimos novos da Ray-Ban (na faixa dos R$ 500).

 

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