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Cinco coisas que nenhum hostel deveria ter

Hostel que se preze precisa ter pelo menos lençol nas camas e fazer essas coisas básicas; veja quais são

Por Ludmilla Balduino
Atualizado em 27 fev 2017, 15h32 - Publicado em 18 nov 2014, 22h22

Ficar em hostel pode ser uma experiência agradável. Mas também pode ser um perrengue daqueles. Ao reservar sua estadia, desconfie de taxas muito baratas. Podem indicar que o hostel não tem uma estrutura muito legal.

Também fique de olho nos sites de reservas como o Hostelworld, que juntam as avaliações de quem se hospedou lá (quem se hospeda através de uma reserva recebe um link via e-mail para postar sua avaliação no site) e geram notas confiáveis para os estabelecimentos.

Inspirada na lista que a Adriana Setti publicou no blog dela, sobre coisas que nenhum hotel deveria ter, e fiquei inspirada para fazer uma listinha de cinco coisas que todo hostel decente não deveria ter.

Se você se deparar com um hostel que tenha pelo menos uma das características abaixo, pense duas vezes antes de passar suas noites ali.

1. Chuveiro gelado

Pode ter assassinato, mas banho gelado não!
Pode ter assassinato, mas banho gelado não! ()

Depois de uma viagem extenuante com uma mochila nas costas, nada melhor do que tomar um banho quentinho, reconfortante. Chuveiro de água quente é primordial. E não é porque eu sou uma menina-fresca-cri-cri-filhinha-de-papai (nem sou, que fique claro): conheço mochileiros experientes, que já deram volta ao mundo, que trocaram de hostel depois de sentirem na pele a gélida água da ducha.

2. Cama sem lençol

Lençol de cetim jé é exagero, né?
Lençol de cetim jé é exagero, né? ()

Mochileiro já tem de carregar um monte de tralhas nas costas. Inclusive toalha, porque é raro ficar em hostel que oferece toalhas aos hóspedes. Levar lençol é demais. Um peso extra e totalmente desnecessário se o hostel fizer o favor de botar lençóis nas camas. Entrou num hostel sem lençol? FUJA! Também vale fugir de qualquer lugar suspeitamente sujo. Tenho um amigo que se hospedou num hostel em LONDRES, dormiu numa cama ~contaminada~ e pegou sarna. Pensa que isso só acontece em destino exótico? Bloody hell!

3. Cabeceiras sem luminárias

Um brinde aos tapa-olhos (é com leite, mas tá valendo)
Um brinde aos tapa-olhos (é com leite, mas tá valendo) ()

Aí você resolveu voltar pra casa pro hostel mais cedo para dormir gostoso porque amanhã o dia vai ser pesado, e no meio da noite a turma que ficou até de madrugada na festa chega no seu quarto compartilhado com 14 beliches. Eles precisam acender as luzes do teto para trocar de roupa, encontrar a escova de dentes… O melhor mesmo é quando há luminárias individuais para cada cabeceira. Assim, rola um código de ética intuitivo para a turma que volta tarde não acender a luz geral.

A falta de luminárias não me faz dar meia-volta e procurar outro hostel. Normalmente, são hosteis-boutique-gourmet-nariz-empinado que oferecem esse “serviço”. É por isso que costumo levar um tapa-olho bem confortável para usar em quartos compartilhados. Ah, e tapa-ouvido, aqueles de borracha laranja (você encontra em qualquer farmácia), também são superúteis.

4. Recepção com hora para fechar

Se o hotel está fechado, o jeito é brincar lá dentro
Se o hostel está fechado, o jeito é brincar lá dentro ()

Durante a minha infância e adolescência, minha família costumava viajar para uma cidade histórica do interior de Goiás. Meus primos ficavam hospedados em um convento. E a recepção fechava às 22h. MEO DEOS. Coitados dos meus primos, sempre desesperados em voltar  da balada cedo para não dormirem do lado de fora. Já tinham levado puxão de orelha das freiras várias vezes e morriam de vergonha.

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A não ser que você esteja hospedado em um convento, como no caso dos meus primos, evite hostels com horários. Se não der para evitar, combine com o recepcionista a melhor maneira de retornar sem precisar fazer panelaço na entrada do hostel de madrugada.

5. Festas até o sol raiar

As fotos da festa ficaram ótimas
As fotos da festa ficaram ótimas.exe ()

Tudo bem, esse é um item bastante pessoal. Tem gente que AMA hostel-balada. Mas eu detesto. Para mim, lugar de dormir é lugar de dormir. Na tranquilidade e no silêncio. De preferência com som de passarinho às 6h (adoro São Paulo na primavera). Se eu quisesse mesmo ir para uma festa, procuraria pela cidade em que estivesse hospedada. :p

Siga-me no Instagram: @ludmillabalduino

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