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5 passeios bate-volta imperdíveis nos arredores de Belo Horizonte

Por fernandoeloi
Atualizado em 27 fev 2017, 15h03 - Publicado em 16 set 2016, 21h28

1) Instituto Inhotim – Brumadinho (59 km)

Antes de qualquer coisa, um dia é muito pouco para conhecer Inhotim, com dois dias você consegue ver tudo, mas três é o ideal para aproveitar ao máximo o fantástico centro de arte contemporânea com jardim botânico. Posto isso, vamos lá.

Logo na recepção, você recebe um mapa e a óbvia dúvida cruel: por onde começar? Afinal, são 23 galerias e 22 instalações ao ar livre, sem contar os incríveis jardins. Dessas galerias, quatro são temporárias, ou seja, as obras são trocadas a cada quatro anos. E o Inhotim não cessa seu crescimento, cada ano seu acervo vai aumentando.

Carrinhos elétricos e micros-ônibus ajudam no deslocamento para galerias mais distantes (mesmo cobradas à parte, vale o investimento, ainda mais se você só tiver um dia no local). Impossível falar de duas centenas de artistas dos quatro cantos do mundo com obras em Inhotim, mas não deixe de conhecer a galeria da carioca Adriana Varejão, com um belo espelho d’água na entrada e obras dramáticas no interior e a galeria do norte-americano Doug Aitken, onde através de um buraco envidraçado ouve-se o som que vem do centro da Terra.

Há monitores pelo parque inteiro, mas quem não dispensa uma visita guiada, há duas modalidades, ambas com 1h30 de duração: na Panorâmica (terça a domingo às 11h e 14h), passa-se pelos jardins, com explicações botânicas e artísticas. Já na Temática, uma galeria é dissecada por completo (quarta, sábado e domingo às 10h30).

Endereço: Rua B, 20. Telefone: (31) 3571-9700
Horários: de terça a sexta-feira, das 9h30 às 16h30. Sábados e domingos, das 9h30 às 17h30
Preço: R$ 25 (3ª e 5ª), R$ 40 (6ª/dom). Grátis às quarta-feiras

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2) Parque Estadual do Sumidouro – Lagoa Santa (51 km)

Gruta da Lapinha: principal atração do Parque Estadual do Sumidouro. Foto: BPRafael/Wikimedia Commons

Gruta da Lapinha: principal atração do Parque Estadual do Sumidouro. Foto: BPRafael/Wikimedia Commons

No caminho para a Serra do Cipó, é um passeio quatro em um. O carro-chefe é a Gruta da Lapinha, que com suas escadas e iluminação em LED, não oferece grandes obstáculos aos visitantes (ainda assim, o acesso é a partir dos cinco anos). Em 40 minutos, com um desnível considerável, passa-se por 12 galerias cheias de formações.

Ao lado da Lapinha, começa uma trilha bem tranquila e cheia de informações com o intuito de perceber o relevo calcário da região, findando na Gruta da Macumba. O descobridor da Gruta da Lapinha, o dinamarquês Peter Lund, dá nome ao museu com 80 fósseis descobertos por ele.

Na área do parque, mas com administração privada (vai entender, né), o Museu Arqueológico de Lagoa Santa exibe ossadas do Homem de Lagoa Santa, como eram chamados os habitantes da região. A cereja do bolo é a reconstituição da face de Luzia, que seria o fóssil humano maia antigo das Américas, com 12 mil anos.

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Como chegar: o acesso é pelo Km 44 da MG-010
Horários: de terça-feira a domingo, das 9h às 16h
Preço: R$ 20 (combo gruta, trilha e Museu Peter Lund) e R$ 3 (Museu Arqueológico de Lagoa Santa)

3) Santuário do Senhor Bom Jesus de MatosinhosCongonhas (82 km)

Aleijadinho mandou muito bem na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. Foto: Luigi Mamprin

Aleijadinho mandou muito bem na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. Foto: Luigi Mamprin

Passeando pelas cidades históricas mineiras, o que mais ouvimos dos guias é que tal portada, tal escultura ou tal projeto da igreja teria sido atribuído a Aleijadinho. Vez ou outra aparece uma obra comprovada do escultor. Uma dessas certezas é seu trabalho no Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, onde deitou e rolou, fazendo da igreja um dos pontos altos do barroco brasileiro.

Para digladiar com carretas por 80 quilômetros na movimentada BR-040, a atração tem que ser muito ponta firme. Logo ao chegar ao complexo, verá que valeu a pena. Lá estão as seis pequenas capelas que simbolizam a Paixão de Cristo – são 66 imagens talhadas em tamanho natural, feitas por Aleijadinho e pintadas por outro expoente do barroco, o Mestre Athaíde.

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Para chegar ao interior da igreja, passa-se pelo adro onde estão os 12 profetas de pedra-sabão – repare em Amós, cuja face seria um autorretrato. Internamente a Basílica é menos impactante, ainda assim belíssima. Mestre Athaíde foi o responsável por pintar a nave.

Para aproveitar o complexo ao máximo, considere contratar um guia – credenciado, por favor (em média, os guias cobram R$ 60 em uma visita de duas horas).

Endereço: Praça da Basílica, s/n
Horários: de terça-feira a domingo, das 7h às 18h
Entrada gratuita

4) Vale Verde Alambique e Parque Ecológico – Betim (46 km)

Com parque e Museu da Cachaça, o Vale Verde é um ótimo programa familiar. Foto: Elderth Theza/divulgação

Com parque e Museu da Cachaça, o Vale Verde é um ótimo programa familiar. Foto: Elderth Theza/divulgação

Apesar da cachaça, o local é altamente recomendável para menores de 18 anos, que encontram um bom número de atividades – aqui já cabe um parêntese, apesar de funcionar de terça-feira a domingo, é no fim de semana que o parque funciona com toda força.

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Tudo começou com o Museu da Cachaça que, com seus apetrechos e 2000 rótulos, tornam a visita indispensável – com agendamento, ainda é possível conhecer o processo de fabricação da premiada cachaça produzida no local.

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Mas o museu é só o começo de um dia repleto de atividades. Pelo parque estão distribuídos um mini-zoo com animais raros, insetário, lagos com pedalinho e water ball, trilhas, e o bosque dos gnomos onde, para adentrar, precisa-se vencer um labirinto. Algumas atividades como tirolesa, escalda, arco e flecha, water ball e passeio de pônei são pagas a parte.

Endereço: Rua Ary Barbosa da Silva, 950 (Vianópolis). Telefone: (31) 3079-9171
Horários: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h30
Preço: R$ 20

5) Santuário Nossa Senhora da Piedade – Caeté (51 km)

Santuário Nossa Senhora da Piedade: o skyline mineiro e a arte barroca. Foto: Sérgio Mourão/Wikimedia Commons

Santuário Nossa Senhora da Piedade: o skyline mineiro e a arte barroca. Foto: Sérgio Mourão/Wikimedia Commons

No alto da montanha tinha uma igreja. Nesse caso, duas. A mais antiga, aquela singela e típica barroca do século 18, com imagens atribuídas a Aleijadinho. Construída em 1974, a igreja nova traz traços modernos e mais espaço para atender a demanda.

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Ainda não falamos da vista. Que vista!! Localizada a 1 746 m, consegue-se observar montanhas a granel e várias cidades, dentre elas, uma boa parte de Belo Horizonte. Em dias de muitos ventos, a recomendação é ficar no restaurante panorâmico.

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Uma estradinha sinuosa de 5 km liga à portaria ao Santuário. Carros chegam sem problemas no alto, mas muita gente resolve subir caminhando – ao longo do trajeto, 15 painéis de azulejo representam a Via Sacra.

Endereço: Alto da Serra da Piedade, s/n. Telefone: (31) 3651-6335,
Horários: de segunda-feira a domingo, das 7h às 18h
Preço: R$ 5 (taxa para carros)

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