Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Barcelona high-tech, parte 1: Parc Central del Poblenou, por Jean Nouvel

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h54 - Publicado em 19 nov 2010, 12h34

As grades que geram sombras inusitadas

Uma das janelas gradeadas do “muro da discórdia”

Janelas envidraçadas criam vínculo entre exterior e interior

Grades onde, pouco a pouco, vão crescendo trepadeiras

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A rua vista de dentro do “mundo à parte”

Assim como tudo aquilo que é diferente, o Parc Central del Poble Nou, projetado pelo megarquiteto francês Jean Nouvel, gerou polêmica quando foi inaugurado, há dois anos.

O alvo principal das críticas era o muro que cerca o parque. Segundo  os seus detratores, Jean Nouvel havia criado um “campo de concentração” dentro da cidade, ocultando a área de 55 600m2 do bairro e do povo.

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Será?

O muro, na minha modesta opinião, é a grande sacada do lugar. Localizado numa área “áspera” da cidade, o distrito 22@, um pólo empresarial de edifícios altos e trânsito intenso, o parque foi concebido intencionalmente para ser um esconderijo, um mundo à parte na selva de pedra. Permeado por janelas de vidro, que permitem um pouco de contato visual entre exterior e interior, o muro também barra o ruído dos automóveis, criando um clima de paz e tranqüilidade.

Os suportes que criarão sombras quando as plantas tomarem conta

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Ao invés de bancos, cadeiras giratórias e inusitadas

As cadeiras vistas de frente

Jardins suspensos da Barcelona

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Espaço para dançar sardana, para patinar, brincar…

Um refúgio de tranquilidade no meio da cidade: não há multidões

Campo de concentração? Tenha a santa paciência…

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Oásis na selva de pedra

“O Parc del Poblenou está escrito com o vocabulário das sombras, desde as sombras que passam através de telas, salpicadas, semeadas, até as sombras quadriculadas sob o trançado de grades; desde as sombras que reluzem na água até as sombras profundas e mates de um bosque. Uma arquitetura que pede calma, silêncio (…) para dar resposta aos usos e costumes dos visitantes de todas as idades: sardana, peteca, jogos infantis, lugar de recolhimento, longos passeios… e porque nosso tempo possa acrescentar sua árvore à eterna arte dos jardins.” Assim de profundo, o prêmio Pritzker de arquitetura apresentou a sua criação.

Gostei muito do lugar. Vá e tire as suas conclusões.

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