Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
Continua após publicidade

Vale a pena passar o Réveillon em Barcelona?

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 16h08 - Publicado em 1 dez 2008, 17h12

Muitíssima gente tem deixado mensagens na caixa de comentários com as perguntas:

Vale a pena investir em um réveillon em Barcelona?

Estando na cidade, o que fazer na noite do dia 31?

Continua após a publicidade

Outro dia o guru Riq postou os 10 mandamentos do réveillon fora do Brasil. Genial! Quase todos os pontos se aplicam a Barcelona. Mas o primeiro é algo que eu sempre digo a quem vem: baixe as expectativas e desapegue do branco, das ondas e das oferendas a Yemanjá.

O super réveillon, no molde como conhecemos, só existe no Brasil e em mais um ou outro lugar do planeta (Sydney, na Austrália, talvez?). Nos países do Hemisfério Norte, os termômetros congelam nessa época, o que inviabiliza as comemorações ao ar livre e, literalmente, esfria os ânimos.

Vale a pena vir? Bom, eu acho Barcelona legal 365 dias por ano. Mas, não, a cidade não é um destino típico de réveillon. Portanto, a noite do dia 31 não será muito diferente do que uma sexta ou um sábado qualquer, com um toque extra de euforia e loucura.

Continua após a publicidade

Em Madri, uma multidão de valentes costuma se reunir no centro para comer doze uvas (uma por segundo, nos últimos instantes do ano) diante do relógio que marca a hora oficial do país, na Puerta del Sol (na foto). Em Barcelona o ritual se reproduz na Plaza Catalunya, mas com muitos gatos pingados a menos e a proibição de carregar garrafas de vidro. Ou seja, quem se submeter a essa tortura, ainda tem que brindar com copo de plástico. Mi-co!

Comidas as doze uvas, em casa ou onde for, a noite começa a animar. Todas as discotecas fazem festas “especiais” nessa noite. Isso é, quase o mesmo de um dia normal, por mais caro e com algum charme extra. Algumas também funcionam até mais tarde e/ou abrem como after hours. Para quem não quer esticar tanto, todos os bares estarão abertos e cheios.

O mais bacana costuma ser organizar um bom jantar (em casa ou em algum restaurante) e depois ir a uma festa privada. Sempre rola alguma. Mas como ninguém pensa sobre o dia 31 com muita antecedência, elas ainda não começaram a ser divulgadas com muito entusiasmo. Assim que souber de uma quente, prometo que posto aqui.

Publicidade