15 vulcões incríveis para visitar pelo mundo

Imponentes e poderosos, vulcões destroem ilhas inteiras com sua fúria! Não tenha medo: os da lista são seguros (se obedecer às recomendações de segurança)

Por Lívia Aguiar
Atualizado em 13 mar 2025, 16h40 - Publicado em 11 mar 2016, 01h23
Licancabur, Chile
O vulcão Licancabur, na fronteira do Chile com a Bolívia (Marcelo Quinan/Unsplash)
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Resultado da movimentação incessante de nosso planeta e presentes em todos os continentes do globo, quando criança eu achava que os vulcões eram as espinhas da crosta terrestre. Mas essa é uma comparação simplista demais: os vulcões são forças imprevisíveis da natureza, indomáveis, implacáveis, surpreendentes.

Devido à própria atividade vulcânica, vão aumentando de tamanho e dominando a paisagem com o passar do tempo – e não sem razão fascinam e amedrontam a humanidade desde que saímos das cavernas. Com frequência os vulcões aparecem em lendas dos povos primordiais e não podem faltar nas representações que fazemos do planeta Terra.

O Brasil já teve vulcões, há milhares e milhares de anos o vulcão mais antigo já descoberto foi encontrado na Amazônia, entre os estados do Amazonas, Mato Grosso, Pará, Roraima e também os países Venezuela e Suriname – ele data de 1,89 bilhão de anos e quase nada lhe resta.

Um dos mais “jovens” de nosso país existiu há 70 milhões de anos. Ainda que esteja completamente extinto, segue aquecendo as águas das termas da cidade mineira Poços de Caldas – elas saem a 30°, perfeitas para um banho terapêutico quentíssimo.

Em outros pontos do globo eles fazem muito mais do que isso: arrasam cidades inteiras, expelem gases tóxicos, cospem cinzas e pedras gigantes, surpreendem escaladores azarentos e, em alguns casos, estão tão ativamente comportados (por enquanto) que é possível caminhar ao lado de um fluxo de rocha derretida que não deixa de escorrer de sua cratera.

São divididos entre ativos, dormentes (talvez entrem em erupção, talvez não) e extintos – mas essa classificação pode ser jogada por terra em poucos meses caso o incessante movimento intraterrestre assim o desejar. E não há nada que possamos fazer além de correr e nos esconder.

Calma, nem tudo é terror. A lava é quente, mas quando resfria costuma ser muito fértil, se tornando berço de vida luxuriante. Graças à sua atividade é que existe a Islândia, o Havaí, as Filipinas e outras ilhas maravilhosas. E a América Central inteira seria bem diferente se eles não existissem.

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Aparelhos de alta tecnologia monitoram os vulcões do planeta e, se seguirmos as orientações das autoridades oficiais (e dos guias locais que conhecem bem sua terra), é possível visitar os pés e até as crateras dessas bocas da destruição e da criação. Alguns são desafiadores para escaladores experientes, outros tão facilmente escaláveis que até quem nunca subiu uma montanha pode alcançar o cume sem guia. Tem vulcão inclusive com acessibilidade a cadeirantes!

O Vesúvio costumava ter até um funicular até seu topo, mas não curtiu a farra e o destruiu em sua última erupção sem aviso. Nesta matéria, optamos por incluir apenas um vulcão por país, mas onde há um, geralmente há mais – e muitos ficaram de fora da lista. Você que lê esta matéria pode conhecer um vulcão, basta tratá-lo com o respeito que dedica aos seus deuses.

1. Vulcão Popocatepetl, na Cidade do México

Seu nome asteca significa “colina que solta fumaça” e é difícil de pronunciar até entre os mexicanos. Pra facilitar, todos o chamam de “El Popo”. Localizado a 72km da Cidade do México, é o segundo vulcão mais alto da América do Norte, com 5.458 metros. É bastante ativo: sua última erupção foi em maio de 2023.

O Parque Nacional Izta-Popo é muito frequentado por escaladores e trekkers devido à sua proximidade com a capital mexicana e à beleza da montanha, porém devido à intensa atividade do vulcão desde 1994, o governo proibiu sua escalada. É possível subir até o topo do vizinho Ixtaccíhuatl (um nome ainda mais difícil de pronunciar), que tem 5.286 metros de altitude e está adormecido há 80 mil anos.

Popocatepetl, Cidade do México, México
A melhor época para visitar é de novembro a maio (Jakub Hejtmánek/Wikimedia Commons)
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2. Monte Fuji, em Tóquio, Japão

Um ditado japonês sugere que uma pessoa sábia escalará o Monte Fuji uma vez em sua vida, mas só um bobo chega até seu topo duas vezes. O maior vulcão do Japão (3.776 metros) fica a 100km de Tóquio e pode ser visto da cidade em dias de céu limpo. Sua última erupção foi há mais de 300 anos, em 1708, mas essa soneca deve acabar logo.

Devido ao aumento da intensidade das atividades vulcânicas no Japão nos últimos anos, especula-se que ele retornara à ativa em breve e autoridades japonesas têm distribuído capacetes, máscaras contra fumaça e óculos de proteção em estações da montanha (seu uso não é obrigatório), além de mapas com rotas de evacuação para o caso de uma erupção surpresa.

O Monte Fuji é uma representação recorrente na arte japonesa, especialmente depois de 1600, quando Tóquio (na época chamada de Edo) se tornou a capital do país. Mulheres foram proibidas de escalar a montanha, considerada sagrada, até o começo do século 20. Hoje, centenas de pessoas ascendem até seu cume, sendo que turistas estrangeiros somam cerca de 1/3 dos escaladores. Por conta do “overtourism”, o Japão implementou uma taxa turística para visitar a montanha.

A melhor época é de julho a setembro, quando trilhas e pontos de parada estão abertos, a montanha está sem neve e o clima está relativamente ameno. Evite, porém, o Festival Obon, que honra os antepassados e falecidos em meados de agosto. Durante esse período, a montanha está tão cheia que é preciso literalmente esperar na fila em algumas passagens mais estreitas.

monte-fuji-japao
Monte Fuji abre entre julho e setembro para ascensões (Daniel Hehn/Unsplash)
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3. Monte Vesúvio, na Itália

Este vulcão que hoje tem 1.281 metros destruiu Pompéia, Herculaneum e outros vilarejos menores em 79 a.C., enterrando seus habitantes para sempre e preservando seus corpos até que escavações arqueológicas os desenterraram no século 18. A conhecidíssima explosão foi imortalizada pelo escritor Plínio, que a observou na segurança do outro lado da Baía de Nápoles) mas não foi o único desastre causado pelo vulcão.

Outra erupção foi igualmente devastadora, mas menos famosa: em 1631 o vulcão matou aproximadamente 6 mil pessoas. Sua última atividade intensa, em 1944, também foi bastante poderosa – e imortalizada em uma reportagem cinematográfica.

Ir até o topo do Vesúvio é relativamente fácil: veículos podem subir até os mil metros de altitude e a trilha até a cratera, de aproximadamente 200 metros, tem até lojinhas que vendem água, lanchinhos e souvenirs. Ainda sai fumaça lá de dentro, uma lembrança de que o gigante está apenas adormecido.

A famosa canção italiana Funiculì Funiculà, escrita por Peppino Turco e musicada por Luigi Denza, foi criada para comemorar a inauguração de um funicular que ia até o topo do Vesúvio, aberto em 1880 e destruído na erupção de 1944.

Vesúvio, Itália
De Nápoles, partem excursões ao Vesúvio (Fabio Fistarol/Unsplash)
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4. Monte Kilimanjaro, no Amboseli National Park, Tanzânia

É a maior montanha do continente africano, com 5.895 metros. Três cones vulcânicos formam o Kilimanjaro: Kibo, o mais alto deles, Mawenzi (5.149 metros) e Shira (3.962 metros). Estima-se que sua última grande erupção foi há 360 mil anos, mas atividade vulcânica foi observada até o século 19 no Kili, o que o classifica como vulcão meramente adormecido – ainda saem gases da cratera, que podem causar avalanches e deslizamentos de terra.

A origem de seu nome não é 100% segura, mas a teoria mais aceita é que seja uma mistura da palava suahili “Kilima”, que significa “montanha” e a palavra kichagga “Njaro”, que pode ser traduzida como “brancura”. Essa brancura, porém, está acabando: 85% dos glaciares derreteram desde 1912 e estima-se que não haverá mais gelo em seu topo em 2050.

O Kilimanjaro é parte dos Sete Cumes do planeta, as montanhas mais altas de cada continente, incluindo a Antártida e considerando América do Norte e do Sul como dois continentes separados. Sua ascenção é tecnicamente fácil, mas longa e penosa – só é possível subir com guia, a não ser que você seja um escalador experiente.

Monte Kilimanjaro, Tanzânia
O degelo do Kilimanjaro é um indicador do aquecimento global (Paul Shaffner/Wikimedia Commons)

5. Vulcão Mayon, nas Filipinas

Ativo, 2.463 metros, forma cônica simétrica bastante admirada, localizado na ilha de Luzon, uma das maiores e mais povoadas do arquipélago das Filipinas. Seu nome se refere à heroína Daragang Magayon (“mulher bonita”), personagem principal de uma disputa lendária entre “nuvem” (Panginoron) e “erupção” (Pagtuga), que culminou na morte dos três. Sua última erupção foi em junho de 2023.

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Devido às suas atividades recentes, autoridades filipinas recomendam que escaladores não subam além dos 1800 metros de altitude. Admirar de longe, porém, é seguro e vale a viagem – pode ser uma paradinha de alguns dias entre uma praia paradisíaca e outra, só pra não cansar do mar azul.

Mayon, Filipinas
O Mayon é o vulcão mais ativo das Filipinas (Chrizluminario/Wikimedia Commons)

6. Monte Bromo, na Indonésia

Uma das paisagens mais icônicas da Indonésia (junto com as praias maravilhosas), seu pico está a 2.329 metros de altitude e tem fumaça sulfurosa e branca sendo expelida da cratera. Enxofre resultante dessa atividade vulcânica é extraído de lá de dentro por trabalhadores destemidos. A última erupção ocorreu em 2016.

O Bromo e outros vulcões do maciço Tengger da ilha de Java podem ser observados de outras montanhas menos perigosas, como o mirante do Monte Penanjakan. O nome Bromo vem da pronúncia javanesa para Bhrama, deus hindu que representa a criação.

Parque Nacional Bromo Tengger Semeru, Indonésia
Todos os anos, fiéis hindus escalam o vulcão para fazer uma cerimônia religiosa (Aldrin Rachman Pradana/Unsplash)

7. Vulcão Kilauea, no Havaí

O mais ativo das 5 montanhas que formam a maior ilha do Havaí, a Havai’i. Com 4.091 metros de altitude, seu nome significa “cuspindo” ou “espalhando muito” na língua havaiana, em referência à sua intensa atividade vulcânica. Não é para menos: a última erupção do Kilauea começou em 1983 e ainda não acabou! A erupção mais recente aconteceu em fevereiro de 2025.

Na maior parte do tempo, a “lama” de rocha derretida sai tranquilamente em movimentos lentos e previsíveis, fazendo com que, ironicamente, este seja um dos vulcões ativos mais acessíveis do mundo. É possível fazer uma trilha ao redor da caldeira incandescente a apenas 100 metros do magma.

Kilauea, Havaí
Se for ao Havaí, não deixe de fazer uma visita a esta maravilha da natureza (Patricia Martín Nieto/Divulgação)

8. Vulcão Thrihnukagigur, na Islândia

Não faltam vulcões incríveis na Islândia, a maior ilha vulcânica do mundo. Destacamos este, que é o único vulcão que pode ser explorado pelo lado de dentro. Localizado bem próximo a Reykjavík, o Thrihnukagigur não entra em erupção há 4 mil anos, então não é provável que isso aconteça novamente (mas não colocamos a mão no fogo por isso).

A rota turística começa com uma caminhada de 1,5 quilômetro por um campo de lava até a cratera, depois é preciso entrar nela por uma abertura de sua cratera de apenas 3 metros de diâmetro, descer 100 metros vulcão adentro em um elevador aberto e então já pode explorar suas três câmaras interiores imensas e coloridas graças a milênios de atividade vulcânica.

O passeio todo é feito em 6 horas pela agência Inside the Volcano. A caminhada é moderada e é possível reservar um traslado de helicóptero que aumenta significativamente o preço do passeio, mas aí o mais difícil do tour vai ser pronunciar o nome do vulcão.

Thrihnukagigur, Islândia
Dentro da cratera do Thrihnukagigur (Janita Top/Unsplash)

9. Vulcão Arenal, na Costa Rica

É um dos vulcões mais populares e ativos da Costa Rica, com 1.670 metros. Sua última atividade vulcânica começou em 1968 e só acabou em 2010 – antes disso, ele havia ficado dormente por 400 anos. Desde 2010, o Arenal tem ficado quietinho. Vulcões são imprevisíveis mesmo, não é?

A cidade mais próxima é Fortuna, de onde saem tours para visitar o vulcão. Subir até o topo é perigoso e ilegal, ainda sim existem diversas caminhadas e escaladas possíveis aos seus pés, onde não falta floresta tropical, cachoeiras e animais selvagens como tucanos, macacos e quatis.

Os melhores meses para visitar são fevereiro e março, quando chove menos e há mais chances de ver erupções vulcânicas à distância (se o Arenal estiver ativo no momento, nunca se sabe).

Arenal, Costa Rica
A lava depositada na cabeceira do vulcão, que ficou parecendo uma montanha de areia, deu origem ao nome do vulcão (Fabio Fistarol/Unsplash)

10. Vulcão Villarica, no Chile

Localizado na região de Araucania, entre as cidades de Pucón e Villarrica, o vulcão tem 2.843 metros de altitude e permanece coberto por neve o ano todo. Ele também é conhecido pelo nome de Rucapillán (“casa do demônio” em mapuche), um dos vulcões mais ativos do Chile.

Sua última erupção ocorreu em março de 2015, que gerou um alerta para que evacuassem a área a pelo menos 10 km de distância de sua base. Em 2023, alertas foram emitidos por conta de tremores no fundo do vulcão, mas uma nova erupção não ocorreu.

É preciso contratar guia para chegar até seu topo, uma escalada de dificuldade moderada, mas podem haver deslizamentos de rocha. As excursões só acontecem se a montanha estiver em seus dias calmos e é melhor tentar subir no verão, de dezembro a março.

Villarrica, Chile
O Villarrica é um dos poucos vulcões do mundo com um lago de lava ativo em seu interior (Matías Macaya/Pexels)

11. Vulcão Licancabur, na fronteira do Chile com a Bolívia

Localizado a 40km de San Pedro de Atacama no Chile, está entre os dois países. É ali que está o lago mais alto do mundo, dentro de seu cume de 5.913 metros de altitude. O lago tem apenas 90 x 70 metros e suas águas são mantidas a aproximadamente 6 graus, quentinho para tal altitude, graças a aquecimento geotermal que vem de dentro da terra.

É um vulcão dormente: sua última atividade deve ter ocorrido há 10 mil anos. Incas provavelmente usaram sua cratera como palco de cerimônias e sacrifícios – ruínas foram encontradas lá em cima e são alvo de investigações arqueológicas. Para chegar ao Licancabur, muita gente passa pelo impressionante Salar de Uyuni – e o vulcão é o ponto mais alto do passeio (sim, estamos falando de altitude, aqui).

Licancabur, Chile
É preciso contratar um guia local para ascender ao topo (Diego Delso/Wikimedia Commons)

12. Vulcão Cotopaxi, no Equador

Localizado a apenas 50km de Quito, é a segunda maior montanha do Equador e um dos mais altos vulcões ativos do mundo, com 5.911 metros de altitude. Atividades vulcânicas moderadas têm ocorrido ultimamente, sendo que gases e uma pequena quantidade de cinzas foram expelidas em janeiro de 2016. Emissões de dióxido sulfúrico estão em níveis de pré-erupção, então verifique as atividades vulcânicas do local antes de confirmar seu passeio até lá.

Seu cone perfeitamente simétrico atrai escaladores do mundo todo. Sua subida não é altamente técnica, mas é preciso fazer um curso de viagem por glaciers usando grampões, picaretas de gelo e cordas antes de atacar o topo. Tropas de cavalos selvagens vivem pelos campos aos pés do vulcão e o belo lago Limpiopungo fazem a visita valer a pena mesmo se não for subir até o alto da montanha.

Cotopaxi, Equador
Teoricamente, seu nome significa “pescoço da Lua” em uma das dezenas de línguas indígenas locais (Mauricio Muñoz/Unsplash)

13. Vulcão St Helens, Estados Unidos

Conhecido pelo nome Lawetlatla entre o povo Cowlitz e por Loowit pelos Klickitat, o St. Helens é um dos principais vulcões ativos dos Estados Unidos, com 2.549m de altitude. Mais conhecido pela sua destruidora erupção de 1980 que matou 57 pessoas, o vulcão esteve ativo pela última vez em 2008, quando fumaça e vapor deixaram de sair de sua cratera.

É possível escalar o vulcão durante o ano todo, mas a melhor época do ano é do final da primavera ao começo do outono, de junho a outubro, quando o tempo é mais agradável. Não é uma escalada técnica, pode ser feita por pessoas acostumadas a caminhadas íngremes em terreno irregular. Também não é preciso guia, mas deve-se pagar por uma permissão para escalada do local.

St Helens, Estados Unidos
O St Helens teve a erupção mais mortal dos Estados Unidos (Lyn Topinka/Wikimedia Commons)

14. Vulcão Ngauruhoe, no Parque Nacional de Tongariro, Nova Zelândia

Este belo vulcão é um dos três ativos da ilha norte da Nova Zelândia. Com 1.978m de altitude em seu cume mais alto, é composto por um maciço com pelo menos 12 cones. O nome deriva das palavras maori “tonga” (vento sul) e “riro” (arribado, aportado), que veio de uma lenda.

Senta que lá vem história: Segundo a lenda, o grande navegador Ngatoroirangi, padre da migração Arawa no século XIV, escalou o Tongariro e, chegando lá em cima, enquanto ele perecia no cume da grande montanha e esperando que os deuses lhe enviassem fogo, ele disse “Ka riro au I te tonga” (Eu estou aportado no amargo vento sul).

Os picos da área eram considerados estritamente proibidos e sagrados pela cultura maori local há pouco tempo. Tal a importância dos cumes, o Parque Nacional Tongariro foi o primeiro da Nova Zelândia, criado em 1894.  Ainda que os maoris os considerem sagrados demais para serem escalados, os três cumes e outras belas paisagens da região podem ser visitados em trekkings de 2 a 4 dias – e as paisagens são maravilhosas.

A montanha vizinha, Ngauruhoe, na verdade é um dos cones do vulcão Tongariro, também conhecida como Montanha da Perdição (Mount Doom) entre fãs da trilogia Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien (Peter Jackson filmou as cenas dessa parte dos filmes por lá).

Ngauruhoe, Parque Nacional de Tongariro, Nova Zelândia
A última erupção ocorreu em 1977 (Guillaume Piolle/Wikimedia Commons)

15. Monte Erebus, na Antártica

Ok, a Antártica não é um destino comum nem fácil de chegar, mas como não incluir na lista esta bela força da natureza? Localizado na Ilha de Ross e medindo 3.794m de altitude, o Erebus é o maior vulcão ativo da Antártica e um dos mais ativos do mundo, atrás apenas do Kilauea no Havaí, dos italianos Stromboli e Etna e do Piton de la Fournaise, na Ilha da Reunião.

Seu cume contém um lago de lava permanente que realiza diariamente erupções explosivas, mas moderadas, cujas bombas de lava podem ser cuspidas a centenas de metros. Não precisa dizer que é melhor não se aproximar demais, né? Ainda sim, alguns (loucos) escaladores já chegaram às bordas de sua cratera.

Foi nomeado em homenagem a um dos navios do seu descobridor James Clark Ross. O outro, chamado Terror, nomeou o vulcão inativo que fica ao lado do Erebus. Os dois são homenagens aos deuses primordiais gregos irmãos, filhos de Caos. Erebus também significa “escuridão” e é o nome de uma região do submundo na mitologia grega, onde os mortos passam imediatamente depois de falecer, um lugar de escuridão entre a Terra e Hades.

Erebus, Antártica
Nada mais apropriado que um vulcão chamado “Erebus” para um continente que fica na escuridão durante 6 meses (Eli Duke/Wikimedia Commons)

 

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